domingo, 1 de abril de 2012

O último

Pés que pisaram um chão longínquo



Olhos que viram mudanças de tempos

Gerações que nasceram

Tempos que passaram

Ombros arcados pelo peso das lembranças

Rosto com marcas fincadas pelo uso





Memórias repletas de visões

Fantasmas caminham junto

Novos rostos lhe trazem esquecimento

O chapéu de palha é sua proteção

Esconderijo que lhe serve de invisibilidade

Testemunha de uma vida

Sua e de outros

Quantos nomes vivem em sua memória

O ultimo vive sem vida

Morto por seu coração

Perdido num tempo

Despreza esse tempo

Que não lhe pertence mais....

Rosa 01/03/2007

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