Pés que pisaram um chão longínquo
Olhos que viram mudanças de tempos
Gerações que nasceram
Tempos que passaram
Ombros arcados pelo peso das lembranças
Rosto com marcas fincadas pelo uso
Memórias repletas de visões
Fantasmas caminham junto
Novos rostos lhe trazem esquecimento
O chapéu de palha é sua proteção
Esconderijo que lhe serve de invisibilidade
Testemunha de uma vida
Sua e de outros
Quantos nomes vivem em sua memória
O ultimo vive sem vida
Morto por seu coração
Perdido num tempo
Despreza esse tempo
Que não lhe pertence mais....
Rosa 01/03/2007
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