quinta-feira, 3 de junho de 2010
Desespero
Vou desesperadamente em busca de algo...
Não sei o que...
O desespero chegou
Pegou
E arrasou...
Aflito fiquei
Apaguei-me
Não desesperei...
Veio de surpresa
Levou-me feito louco apaixonado
Transtornado
Desesperado...
... Não tenho mais o que fazer se estou sem esperança –
Dizem que é a última que morre –
... Vou deixar para alguém...
Porque a desesperança é minha!
Não quero contagiar ninguém.
Poty – 12/05/2010
No cárcere
Não fiquei quieto diante meu cárcere.
Aproveitei as paredes e escrevi sobre este momento.
Nos porões não há como se sujeitar da infeliz situação.
Manifestei-me!
Usarei os carrascos para torná-las evidentes!
... O que fiz na prisão foi disseminado além muro...
Sustentei-me!
Permaneci firme diante meus torturadores.
Pois a liberdade de escrever é potente e
Não há cárcere que derrube.
Poty – 29/05/2010
Arisco
Existência
Somos cavaleiros andante, errante que segue sem se deixar cair, mais que caia e se levante.
A vida é passagem sem que seja algo que difere de nossa relação de mortal.
Continuemos entre altos e baixos sem querer ficar no lodo que resvala sobre nós.
Deixemos os males fazerem parte não tomando conta por si só e que a outra parte seja o contrapeso deste equilíbrio.
A existência inexiste desde que não queira existir.
Sejamos o fragmento da existência ou não?!
Poty – 22/05/2010
Tsunami
Não tenho tempo
O Animal que vive dentro de mim
O animal que vive dentro de mim...
Nestas andanças
Mato o animal
A Cada dia que se encontra dentro de mim
Revigora-se o instinto que
Faz-me ser
Caçado
Caçador
Enfrento todos os dias
Este animal
Que acorda em mim
Ferozmente
Abraço-me ao meu temor
Envolvo-me com minhas verdades
Encaro-os as inverdades...
Solto o corpo tenro.
Abandono a rigidez
Que este animal faz-me sofrer...
Vou continuar com ele...
É a garantia de minha sobrevida.
Poty – 26/05/2010
Acreditar
O que me assusta
É não acreditar mais.
É não sonhar mais.
Não a dor que sinto.
O que me entristece
É deixar de acreditar
Em ti.
Não por causa do que és,
Mas o que deixou de fazer.
Quero sentir o calor dos teus braços
Do que a indiferença que nos afasta.
Tenho que acreditar
Se não serei algo sem vida.
Poty – 13/04/2010
É não acreditar mais.
É não sonhar mais.
Não a dor que sinto.
O que me entristece
É deixar de acreditar
Em ti.
Não por causa do que és,
Mas o que deixou de fazer.
Quero sentir o calor dos teus braços
Do que a indiferença que nos afasta.
Tenho que acreditar
Se não serei algo sem vida.
Poty – 13/04/2010
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