quinta-feira, 31 de maio de 2012

Seja livre










Seja livre... Não se amarre... Deixa fluir o teu sentimento...
O pensamento de uma mulher experiente que tem no obscuro...
De está desiludida com os homens!
Uma experiência... Não pode ser a determinação da vida... Assim eu seria desiludido... Não prefiro assim!
Então ta?!...Não se deixe ser pega pela decepção... A vida continua com ou sem ela... Apenas flua em relação com os outros...
Faça acontecer o teu lado de mulher que pode ser sentimento e razão, que busca emoção sem perder a responsabilidade, quem sabe também perder num instante este lado ferido... Sem ter desistido... Tenho persistido na vida com todas as decepções, por que delas tiro lições!
Se ficar amargurado a vida não tem emoção...
Tenho sonhos e isso é mais importante para ver que a outra é a resolução...
Desisto... Persisto... Resisto... Continuo ferido mais vejo o outro lado da vida sendo um atrevido sorrindo com as minhas realizações... Perdições... Decepções... Amores... Desamores... Fraqueza... Em todas as situações;
Poty – 25/06/2006
Vivemos num mundo onde nos escondemos para fazer amor!
Enquanto a violência é praticada em plena luz do dia....

John Lennon.

Tira do sério
Deixa confusa
Insatisfação
Providencial se encaixa...
Desencaixa
Ousadia em querer
Acorde desse sonho
fora da lei
Ao fundo do poço não irá
Resista ao chamado
Sinta,geme,queira muito...
Se cale ao pedido,abafe
Se seu corpo pede ,sua voz diz não...
Madulew
29/05/201
Frases Realidade

Sou desconfiada,mas acabo sempre acreditando nos outros.Já fui
usada, já usei, já fiz chorar, já chorei. Às vezes sou cruel, falo pra machucar de propósito, às vezes sou mau, às vezes chego a ser péssima, um tanto horrorosa. Às vezes sou legal. Tão legal que chego a ser besta. Quando gosto de uma música, o repeat fica ligado por umas três semanas. Sou exagerada, muito exagerada! Já quebrei muito......... a cara. Não sei contar piada, mas gosto de fazer as pessoas rirem. Tenho receio da solidão, medo de rejeição e pavor de envelhecer. Não sei perder, mas disfarço legal. Gosto de ser paparicada, sou muito orgulhosa, tenho reações imprevisíveis, mas tenho um bom coração. Desanimo facilmente, canto pra ficar feliz e até finjo estar pra não entristecer quem está por perto. Emburro quando não estou satisfeita. Sou muito ciumenta e poderia ser mais. Não aceito palpites pelo acaso de quem não sabe como vivo e como faço pra sobreviver. Posso dizer que sou meu maior crítico. Alguns diriam que sou muito bobinha que me entrego aos problemas dos outros e esqueço dos meus. Outros me acham uma tremenda palhaça. Não sou uma pessoa de meio termos, sou de extremos....

DECIFRA-ME



Decifra-me...

Em braile!

Despudorado,sem vergonha...

E por onde percorreres

tuas mãos em meu corpo...


disponha!


(Mell Glitter)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Felicidade!
Estou alegre hoje
Ontem? Passou...
Quero o agora!
Sem rotina
Na cama, varanda
E amanhã?Se houver,ótimo
Hoje agora
Vou te contagiar,venha
Precisar não tem hora
Depois quem sabe?
Não quero saber,vem...

Madulew 27/05/2012



domingo, 27 de maio de 2012

O nu



O nu não tem
nada a ver com a
intimidade de
beber antes,
nem com os
desejos de querer
antes, agora ou
depois.
Tem tudo a ver
com o quente
olhar da
intimidade que
vem da harmonia
do corpo nu que
se predispôs
deixando para depois.
Poty 02/07/2011

Exuberante


É de uma exuberância farta que a gula não provém...
Seria saciado ou não?
Vivaz sem ser capaz de assumir
É perspicaz
Rasteja
Não sabe aonde vai dá
Apenas
O fundo do poço ficou lá no fundo...
E o que vem depois?
Deixemos que viva!
Poty – 25/05/2012
(...)eu quero ser possuído por ti,
por tua paz,

por teu inferno,
por teu céu
que sempre te leva a maior de tuas sensações e...
que eu a ame
esquecido e alforriado de todas as convenções.

eu quero ser possuído por ti,por tuas coxas,
por teus seios,
por tua boca.
que me comas para o teu gozo e...
que me ames,
pois, abraçado por tuas pernas,
farei de teus olhos a minha pátria .

[daufen bach.]

Mate




Partilha esse chimarrão comigo?...
 Todo!
 Até o fim
 A última gota
 O último roncado
 A última chupada
E vamos papeando
Passando de mão e mão
 O mate amargo que faz bem
 A roda ta feita para o chimarrão circular...
Poty – 09/01/2010

Motivo


Cecília Meireles
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Querer-me



Não adianta me dizer o que fazer
Tenho meu jeito de ser
Não pretendo te querer...
Quero amar você!
Vou responder...
Para depois ter.
Deixe-me aqui,
E ame outra vez...
Jogue tudo ao lado
Não fique desesperado!
Vou estar acompanhado.
Desista!
Não serei teu amado...
Poty – 30/05/2006










Filho

Tenho dez... Que dez?

Quero um presente para valer um dez!

Estou ansioso que me dêem nota dez...
Vejo papai chateado mais no fundo Ele é dez!

Mamãe fazendo de tudo por mim para chegar aos dez,
Não me importo se terei algo,
Só quero que se lembrem dos meus dez anos.

Se eu fizer dez...
O que será de mim após os dez anos?
Deixa primeiro eu viver os meus dez anos.

Eu avisei que ia completar dez...
E pensei de fazer um aniversário dez.

Mamãe tentou fazer uma festa para festejar o meu ano dez...
Festejamos e parabenizamos pelos seus dez anos...
Feliz aniversário! Você é dez...
Poty – 08/05/2006
A dona dos olhos
Descobri nos olhos montanhosos
Uns brilhos novos
Mais poderosos
Que os do espelho

Brilhantes olhos estes
Mais confiantes
Que os de muitos seres
Fizeram-me próximo
Fizeram-me querer
Ser um ser importante
Daquele instante em diante

Descobri
Que a dona dos olhos confiantes
Acha imporatante ser
Um ser dos meus próximos

A dona dos olhos brilhantes
Passou a ser um dos seres
Que mais gosto

Aposto que sente
Exatamente
Intensamente
O mesmo que eu.

Flávio Bougleux


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Academia Caxiense de Letras

Meio século de história

Academia Caxiense de Letras, fundada em 1962, comemora jubileu

Corria o ano de 1962 quando, numa tarde de junho, um grupo de apaixonados pela literatura, incluindo nomes como Cyro de Lavra Pinto, Joaquim Pedro Lisboa e João Spadari Adami, resolveu fundar a Academia Caxiense de Letras. Passados 50 anos daquela primeira reunião, realizada numa saleta aos fundos da barbearia Pérola, de propriedade de Spadari, a ACL recebe amanhã às 19h30min, na Câmara de Vereadores, uma homenagem pelo seu jubileu de ouro, comemorado oficialmente no próximo dia 1º.

Com 40 cadeiras, seguindo os moldes da Academia Brasileira de Letras, a ACL conta hoje com 33 acadêmicos e alguns simpatizantes. A intenção é, até o final do ano, completar o número de vagas, fato inédito nesse meio século de existência, conta a atual presidente, Marilene Caon Pieruccini:

– O grupo fundador tinha cerca de 10 pessoas. No dia seguinte (da fundação), o Cyro de Lavra Pinto, o primeiro presidente, colocou o livro de atas debaixo do braço e foi batendo nas portas de pessoas que gostavam de literatura, até chegar a 40 assinaturas, mas muitos não chegaram a frequentar a ACL.

Marilene, que mergulhou em pesquisas para a produção de dois livros – um que será distribuído nesta quinta, com textos dos atuais acadêmicos e alguns dados históricos, e outro mais aprofundado, com a história completa da entidade, com expectativa de lançamento ainda este ano –, conta que, na segunda reunião, João Spadari Adami levou a sugestão de 21 nomes de patronos, e só posteriormente chegou-se aos 40 oficiais.

– Curiosamente, também nunca se passou de 21 acadêmicos presentes nas reuniões, pois sempre há os que não podem comparecer – acrescenta.

Um dos primeiros acadêmicos, embora não estivesse na reunião de fundação, é o historiador Mário Gardelin, até hoje detentor da cadeira número 1. Ligia Dal Zotto, da 19, é outra do grupo de pioneiros.

Diferentemente do que muitos pensam, a Academia não reúne apenas escritores. Como destacado na ata da primeira reunião e nos discursos da data, a entidade deveria congregar “amantes das letras”, quer eles tivessem ou não algo publicado. É assim até hoje – inclusive há casos de acadêmicos que só publicaram após já integrarem o grupo. A própria ACL já realizou a publicação de cadernos, que eram coletâneas de textos, mas isso não acontece mais, por falta de verbas. Para o livro do jubileu, foi conseguida aprovação pelo Financiarte, e para o livro histórico também será pleiteado esse custeio.

A ACL reivindica, também, uma verba pública anual de R$ 50 mil, que seria usada para custear o Prêmio Etnias, a ser concedido anualmente a uma obra de escritor local publicada no ano anterior. Só na premiação ao vencedor, seriam gastos R$ 30 mil – o que o colocaria no nível de alguns dos maiores prêmios literários brasileiros, como Barco a Vapor.

Saraus literários e trabalho em escolas

A rotina da Academia Caxiense de Letras inclui duas reuniões mensais. A primeira, administrativa, ocorre na segunda sexta-feira do mês, às 19h. Entre outros assuntos, ali são comunicados lançamentos de livros e outras atividades envolvendo os membros do grupo. O principal encontro da ACL, no entanto, é o literário, realizado no dia seguinte, ou seja, no segundo sábado do mês, com início às 15h.

A cada edição, um acadêmico se responsabiliza por trazer um tema para discussão. No último, Maria Helena Catani falou sobre a poesia em Caxias do Sul, desde os primórdios até 1972; no próximo, Alice Brandão vai falar sobre trova literária, promovendo ainda uma oficina sobre o gênero para os colegas. Depois da palestra ou oficina, ocorre uma confraternização, uma espécie de “chá das cinco” – que normalmente ocorre lá pelas seis, brinca a presidente da ACL.

Os trabalhos da academia, no entanto, não são apenas internos. Os membros participam de feiras do livro por todo o Estado, promovendo lançamentos, palestras e oficinas. Na feira caxiense, a ACL mantém sempre uma sala, com várias atividades. E, durante todo o ano, promove oficinas e atividades para o público externo, como nos projetos Clube dos Apaixonados pela Leitura, voltado às escolas da cidade, e Os Sentidos na Criação da Poesia, voltado à comunidade em geral, ou o Conto(ando), oficina de minicontos que ocorre tanto em escolas quando na sede da academia.


Retorno à sede

Por muitos anos, a Academia Caxiense de Letras não teve sede fixa. No início, as reuniões realizavam-se numa salinha nos fundos da Barbearia Pérola, em frente ao Eberle. Com o tempo, passou por vários lugares – casas de acadêmicos, clubes, biblioteca municipal, Câmara de Vereadores. Houve até uma reunião realizada na Praça Dante, quando se viram sem sede. Com a itinerância, grande parte dos arquivos da ACL acabou se perdendo.

Há pouco menos de uma década, o grupo começou a se reunir na antiga capela do Centro de Cultura Ordovás, e, quando da gestão de José Clemente Pozenato na Secretaria da Cultura, o espaço foi cedido em comodato para a ACL por 50 anos, renováveis por mais 50. No entanto, quando o lugar passou por restauração, os acadêmicos acabaram indo para outra sala, também no Ordovás. Em abril, conseguiram retornar à capela.

 Sessão Solene dia 24/05/2012.

 Uma homenagem na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, às 19h30min desta quinta-feira, dará início às comemorações dos 50 anos da Academia Caxiense de Letras (ACL). A solenidade terá a presença dos acadêmicos, devidamente paramentados, e servirá também para a apresentação, pela primeira vez, do hino do jubileu, com letra da atual presidente da instituição, Marilene Caon Pieruccini, e música de M. Osmar Ferreira, simpatizante da ACL e que fará a apresentação, com voz e violão.

Os festejos do meio século, que será completado oficialmente no dia 1º de junho, prosseguem na próxima semana. Nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho, à noite, haverá programação na sede da Academia, na antiga capela do Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, incluindo sarau e coquetel para os acadêmicos.

No dia 2 de junho, sábado, será inaugurado um memorial da ACL, também no Ordovás, às 10h, com cerimônia de quebra da matriz da medalha do jubileu. Ao meio-dia, haverá almoço festivo no Zarabatana Café.

No domingo, dia 3, às 11h, completam-se as comemorações com uma missa em trovas na Catedral Diocesana.


domingo, 20 de maio de 2012

Pode fluir, que vou me abrir todo pra ti... pode liberar que vou estar pronto pra ti... pode ser você que serei eu... deixe correr solto que estarei a esperar quando esbarrar em mim... sinta que sentirei o teu prazer... seja o objeto de teus pensamento que serei o atributo...
seja capaz do que nunca fez... não sou eu que te condenarei, serei o protetor.
Poty - 19/05/2012
A paixão é o calor que envaidece

Ver se aquece!

A coloração é a luz que enriquece

A traição padece

Ver se esquece!

A comoção amolece

A rejeição envelhece

A gozação resplandece
A procriação rejuvenesce

A violação recrudesce
Ver se enrijece.

A doação fornece.
Ver se protege.
Poty - 21/03/2006

Crônica dos loucos

A loucura é algo que a nossa sã consciência não tem capacidade de perceber.

A doidice não será capaz de ter resposta para os que não a entende.

A insanidade cabe na alucinada condição do ser humano que vive no limiar de sua bipolaridade (entre a sua extrema felicidade e tristeza).

Cabe ele determinar aonde vai sua mania de sê-lo.

O que anda na rua vivendo sua imaginação de jogador, andarilho sem destino, o que vai de um lado pra outro sem ter a noção que os normais exigem tê-lo como se fosse algo de extrema necessidade, os que vivem de catar seus delírios e aqueles que ficam estáticos sem querer ir, esta é sua psicose.

E os que em sua paranoia de viver não consegue nem falar com outro e fica quieto em seu canto, seu único canto que não temos como chegar nele.

Também há os inseguros, imprecisos, depressivos e tantos!

Cada qual com suas alienações!

As vezes acontece dia de fúria, a raiva exaltar-se.

É turbilhão.

É como se fosse um pote cheio de água quebrando e esparrama pelo chão e não tem com segurar, jorra-se sem fim!

Poty – 13/05/2012
Eu...presente...

Gostaria de ser jovem,pele sedosa...
e me dar de presente
...mas não sou
Dou meu pensamento
Carregado de desejos
carinho,amor,amor sim
tolo de dar medo

Com minhalma aos seus pés
meu coração em suas mãos
Um voto de felicidades...
...intenso,passional

Madulew
17/10/2010





















quarta-feira, 16 de maio de 2012

Tudo nasce de um desejo,
De uma fantasia,
De uma paixão,
De um olhar,
De uma atração física,
De um cheiro,
De um passar por perto...
Tudo é química que envolve este querer.
Essa querência também pode ser só fantasia, se esvai num sopro.
Até agora passou vários sopros e o vento não teve força para derrubar.
Veio vendavais!
Sim, teve muitos.
Passou-se por todos e continua-se em pé.
Poty - 13/05/2012


Macho não ganha flores



Fico me perguntando; porque macho não ganha flores?
Como seria interessante uma mulher, quiçá uma criança, minha mãe ou meu pai, talvez um amigo viesse presentear-me com flores... Seria sensacional!
As flores não têm culpa da relação machista de quem as levou não ser recebidas pelo macho homem/ homem macho;
São lindas com suas cores deslumbrantes!
Perfumadas com seus intensos aromas produzidos no orvalho e no estágio que perpassam pelo ambiente natural.
Não me venham com esta de que macho não pode ganhar flores!
Condená-las por quê?
Só por uma mera condição de ser macho?!
Por causa da sensibilidade que submete na imensa exatidão de querer esconder explorando o ser mundano.
Fico eu, a imaginar como seria emocionante receber flores de uma mulher querida... Mas, não to nem ai para os que pensam que me afeminei pelas flores que declarei a minha sensível emoção de macho homem que é e quer ganhar flores para dá um tom diferente nas cores rabugentas que permeia no escuro da noite.
Poty – 03/02/2007


domingo, 13 de maio de 2012

Sarau Antimanicomial







18/05 - sexta-feira

23h - Sarau Antimanicomial de encerramento no Bar Level Cult na Estação Férrea

Local: R Coronel Flores, 789 – São Pelegrino

Intervenções artísticas, exposição de obras de arte, declamações de poesias.
 
Caros amigos poetas caso queiram participar recitando sobre este assunto esta uma boa oportunidade!
Espero tua confirmação até quarta-feira, é participação limitada por causa do tempo e horário.
Fiquei nesta tarefa a pedido do amigo Eduardo.
“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante (...)
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso (...)
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta (...)
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

Oscar Wilde


sábado, 12 de maio de 2012

A todas as mães carinhosas
Que dar mamas desde o seu início
Lutadora incansável
Forte que sabe cuidar de seus homens
E ensinas suas filhas a serem futuras mães
 Cria suas crias como se fossem eternas crianças
Com sua fortaleza inabalável nos orienta
Meiga
Apaixonada como nunca
Sempre dando colo
Chora quando sofremos por causa de outra mulher
Protege a outra, sua filha.
Imagina-se sendo mãe de novo
Mãe até o fim
Com seus netos mãe mais ainda.
Poty – 12/05/2012


O nascer da vida

A vida nasce refletindo raios de luz irradiando a todos;
Ser feliz é amar a vida, sabendo que nascesse de um amor fraternal de duas pessoas que chamas de mãe e pai, que te inspirou a viver;
Querer viver os passos é saber está atenta aos ensinamentos daqueles que te geraram;
Viver é sentir os momentos que vai e vão sem que torne um peso...
Viver é saber acolher as experiências que os anos te lançaram sem que percebesse...
Viver é entender a vida que passasse e que estar passando, trabalhando o adiante...
Viver é amar os que te rodeiam percebendo o que já foi construído;
Viver é compreender que as marcas da vida são frutos colhidos do amor que aprendeste e levaste por todos esses anos...
Deixando gerar a continuação deste amor...
Aprendendo que a vida é linda;
Viver é estar pronto para este dia...
Além de fechar mais um ano, é sentir mais experiente, mais mãe, mais mulher, mais amiga e isto é o que importa neste teu viver!
Viva! Bonita, Eterna, Radiante, Natural, Amiga.
Poty - 1998







Ó, com toda a pompa e petulância, venham com seus "lexotans" preparados! Depois de Clarice no ZarabatanaCafé Zarabatana again! — com Adriano de Angelis e outras 47 pessoas.

PAIXÃO

Adélia Prado


"De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo. O mundo, cheio de departamentos, não é a bola bonita caminhando solta no espaço."













A ponto de
partir, já sei
que nossos olhos
sorriam para sempre
na distância.
Parece pouco?
Chão de sal grosso, e ouro que se racha.
A ponto de partir, já sei que nossos olhos sorriem na distância.
Lentes escuríssimas sob os pilotis.











 


TU ÉS




Tu és a terra fértil onde semeio sementes de amor.
Acolha-me e guarda-me para sempre dentro de ti!
Corte as asas dos meus sonhos que voam alto tal qual o condor,
Faça-os voar rasante e aquietar-se diante as maravilhas encontradas aqui...


Tu és água cristalina a saciar meus sedentos desejos.
Transborda-me de felicidade!
Seja impetuosa enchente de abraços e beijos...
Minha sede de carinhos se robustece quando estou perto de ti!


Tu és o mais puro ar que respiro...
Oxigena meu ser, com mesclado de fantasias e realidades!
Seja a companheira e cúmplice nessa inescusável sedução...
Seja onda de carinhos... Ora indo, ora voltando...
Faça acelerar este coração... Patrimônio que entrego a ti!



Tu és meu céu em noite de luar.
Brilhe e clareie as profundezas da minh’alma!
Seja a estrela vespertina a guiar-me por onde quer que eu vá...
Seja o vento que sopra... O fogo que se alastra... O gemido que acalma...
Nos movimentos de seu corpo... Faça essa tempestade de desejos, passar!

EU ESPERO


domingo, 6 de maio de 2012

Fim de Serafim

Fatigado
Das minhas viagens pela terra
De camelo e táxi
Te procuro
Caminho de casa
Nas estrelas
Costas atmosféricas do Brasil
Costas sensuais
Para vos fornicar
Como um pai bigodudo de Portugal
Nos azuis do clina
Ao solem nostrum
Entre raios, tiros e jaboticabas.
Oswald de Andrade
Poema da Noite
Roberto Piva
Eu sou o garoto que se masturba
na montanha
Eu sou o tecno pagão
Eu sou o Reich, Ferenczi & Jung
Eu sou o Eterno Retorno
Eu sou o espaço cibernético
Eu sou a floresta virgem
das garotas convulsivas
Eu sou o disco-voador tatuado
Eu sou o garoto e a garota
Casa Grande & Senzala
Eu sou a orgia com o
garoto loiro e sua namorada
de vagina colorida
(ele vestia a calcinha dela
& dançava feito Shiva
no meu corpo)
Eu sou o nômade de Orgônio
Eu sou a Ilha de Veludo
Eu sou a Invenção de Orfeu
Eu sou os olhos pescadores
Eu sou o Tambor do Xamã
(& o Xamã coberto
de peles e andrógino)
Eu sou o beijo de Urânio
de Al Capone
Eu sou uma metralhadora em
estado de graça
Eu sou a pomba-gira do Absoluto

Tenho sede, tenho fome

Como feito um bicho da lata do lixo.
Tenho sede,
Tenho fome...
Tomo água do riacho
Poluída feita o diacho.
Tenho sede, Tenho fome...
Não querem que eu seja humano.
Tenho sede,
Tenho fome...
Olham-me como um indigente
Tenho sede,
Tenho fome...
Apenas peço como gente.
Tenho sede,
Tenho fome...
Ofereceram-me os dejetos
Tenho sede,
Tenho fome...
Deram-me os restos
Tenho sede,
Tenho fome...
Não quero rejeitos.
Tenho sede,
Tenho fome...
Tomo água do esgoto feito um porco.
Tenho sede,
Tenho fome...

Tenho fome...
Que alegria! Vieram alguns e me deram água bem servida e comida.
Poty – 27/04/2006

Se eu pudesse


Se eu pudesse te abraçava,
Beijava
Acalentava...
Colocava-te no colo
Ardente desejo...
Apimenta essa imaginação
Far-te-ia o que mais queria
Chega bem perto de mim...
Sinta o calor no meu peito pulsar o meu coração pelo teu.
Querer a tua excitação em troca da minha...
Ser teu amante como se fosse seu...
Babo como um cão no cio,
Cheirando o odor que enlouquece os meus brios.
Poty – 29/06/2006


Órbita Literária




"É hora de compartilhar experiências de leitura..."

sábado, 5 de maio de 2012

Noite de lua cheia




Hoje a Lua vai tá linda, mais próxima a terra.
Traz paz, mais amor, paixões.
Vamos admira-la!
Ontem a noite ao fechar a janela, me chamou a atenção o clarão dela
Alucinante, apaixonantes... Noites de passear... De dançar, de cantar...
De admirar as estrelas
O céu com seu brilho e sobre as nuvens Ela se encontra...
Céu claro para caminhar, amar.
Hum... Essas são as alegrias que a vida nos proporciona!
Noite de lua cheia, o rosnar dos animais, o latido dos cachorros, o uivar do lobo no cio.
Momentos simples e tão significativos
Vai lua faz meu amor passar, ele vai chegar cantarolando.
De mansinho como tu surges ao céu... Muitas transformações em nossos pensamentos... Mudas a cada semana... Hoje és única, Lua cheia!
Poty – 05/05/2012

Órbita Literária

Ainda continua sorriso - ufa que frio!

Órbita Literária

Momento descontração - Órbita Literária - ninguém é de ferro!

Órbita Literária

Grande turma - Órbita Literária - A FESTANÇA: Ana, Adriana, Juli, Jaque, Troian, Vinicius e Eu. Dez esta turma!

Órbita Literária

Órbita Literária - Grazi, Ana, Eu e não lembro (alunos da oficina junto com a Ana). É o máximo!

Sarau Poesia na Mesa

Grande Poeta João
recitando uma de suas poesias no Sarau. Obrigado!

Querer-me

Não adianta me dizer o que fazer
Tenho meu jeito de ser
Não pretendo te querer...
Quero amar você!
Vou responder...
Para depois ter.
Deixe-me aqui,
E ame outra vez...
Jogue tudo ao lado
Não fique desesperado!
Vou estar acompanhado.
Desista!
Não serei teu amado...
Poty – 30/05/2006


Na Janela

Na janela há flores
As flores exalam na janela
recebendo fluidos do sol
irradiando as pétalas

Assim transformando o canto que as tem
...Eu renho o sentimento sem expressão...
Deixa-as pairando sobre a luz que surge
pela janela

Colher e ser colhido com exatidão
...Em minha flor tem mirra...
(Na minha tem a flor que mereço)
Flor de todo dia
Flor que regamos

Seja onde estiver
E na janela tem seu brilho
Poty 13/01/2010








“Se eu quisesse cantar o amor, ele se transformaria para mim em dor. E se eu quisesse cantar a dor, ela se transformaria para mim em amor. Dessa forma me dilacero entre o amor e a dor" [Franz Schubert, 1797-1828]