Todos querem ir ao céu,
Mas não querem morrer!
Querem ter a vida eterna,
Mais não faz por onde tê-la!
Vivem o flagelo
E querem o martírio.
Destroem a vida
E querem a ressurreição.
Querem ser elevados sem passar pela agonia que construiu.
Da sublevação
Ao sufrágio.
Querem o céu dos vivos,
Não o inferno dos mortos...
A gélida palidez d’alma
Do que o calor infernal.
Só querem,
Mas ficam sem.
Poty – 26/02/2010