terça-feira, 13 de novembro de 2012

Verdes do meu Natal

Verdes se vão, verdes surgem e não volta mais...
Verde verdejante... Temos que cuidar do que resta!
Reflorestar os mangues... Estão sumindo os caranguejos, goiamuns...
A riqueza lamacenta que a vida produz, vida dos Igapós os tiraram de lá!
Que progresso é esse? Verdes verdejantes...
Cuidar: na estrita palavra sem retórica!
Apenas histórica.
Não adianta deslumbrar do que resta, mas estar atento no que presta.
Não deixar cair na aresta do que resta deste verde verdejante.
Poty – 13/11/2012

Cidade chamada Natal

Praia... Sol... Dunas... Lagoas... Casas, casebres, mansões e espigões... Coqueiros... Neste emaranhado de coisas morros persistindo, resistindo e existindo.
Animais... Carros... Gente... Nesta triste e desumana mão do humano.
Até quando sobrará ou ficará esta tão bela e rica cidade que perdura na natureza?
Poty – 12/11/2012

Arco-Íris





Apareceu assim do nada
Sobre chuva e nuvens
De uma ponta a outra da cidade
Reluz sobre meu portão
De minha porta vi
Seu colorido fascina
E fascinados ficamos.
Poty – 13/11/2012

Briga por amor com o mundo


Há coisas que aparecem
em nossas vidas só para
Sentirmos falta

Foi assim sinto...
...do que sentia, não sinto mais
Ficou um buraco...
Como vai ser sem?
Como preencher esse vazio?
Não sofro nem choro
Mas sinto todos os dias....

Madulew_09/11/2012

Aves dançando



Entre suas asas coloridas
Curtiram-se
Fitaram-se
Ficaram
Se olhando
Se admirando
Capaz de haver ataque entre si
Postaram-se de unhas gravada no chão
Mas desfrutaram de sua dança.
Poty – 13/11/2012

Grafite e Grafiteiros




Sobre paredes e muros amarrotados e sujos
Vão surgindo grafite e grafiteiros
Com seu toque de arte vai embelezando a cidade
Colorindo a tão amarrotadas e carrancudas ruas
Deixando seu tom de luz, paz e harmonia.
Refletindo na caminhada dos transeuntes
Assim fazendo da depredação o espaço de contemplação.
Poty – 12/11/2012