terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Noite se faz


Nuvens chegando, o sol perpassando sobre as nuvens e a escuridão embriagada surge para enamorar-se e vem à noite feito torrão derramado pelo sol.

Poty – 29/11/2013

Perto

Se eu morasse perto
Iria bem juntinho
Onde você quiser.

Poty – 29/11/2013

Tu vens, eu vou!

Tu vens
Eu vou aos teus sinais...
Sentir teu sumo e provar...
O teu aroma tragar
Teu gosto deliciar
Quero teu sabor e me acabar.

Poty – 29/11/2013

Cata vento

Cata vento
Conta o vento
Rebola e trás pra gente.
Poty – 29/11/2013


Cão sem dono

Vivo vagando no mundo feito um cão sem dono.


Poty – 27/11/2013

Roubo minha túnica

Você roubou minha túnica, fiquei desnudo.

Poty – 27/11/2013

Viajando...

Viajando em seu mundo, fiquei sem despedida.

Poty – 27/11/2013

fugindo de mim

Você foge de mim como se tivesse fugindo do Diabo.


Poty – 27/11/2013

Banido

Por causa de meus ideais, às vezes sou banido, perseguido e condenado, mas persisto e não desisto.

Poty – 27/11/2013

Ensinando

Ensinando...
Vou ai te ensinar... E vai ouvindo...
Então vem!
Eu vou adorar
É perigoso...
Muita tentação
Vai que eu tento
Atento
Desatento
Lento
Desalento
Abuso do seu tentamento
Mas porque é tão perigoso assim?
Mas podemos controlar
Não aguento
Fica no pensamento
Está bom, mas como vai ficar no pensamento, se estará perto?
A imaginação é um tormento...
Você por perto... Ufa...
É colossal!
Abissal
Um caso terminal
Fatal
É como se fosse animal
Mas nossa lhe dou tanta tentação assim?
É toque carnal!
Sem solução...
Continuo a te ensinar ao que me propôs.

Poty – 27/11/2013

Curtindo

Ele curtindo em sua bicicleta, de viola nas costas e 

ouvindo tambores. 

Poty - 24/11/2013

A dor!

A dor não se ver se aceita a dor da outra pessoa, porque só a pessoa sabe a dor que sente e passa. É insuportável, nem remédio faz passar (é paliativo), só naquele momento e volta tudo de novo outra vez e mais vezes.
Seja ela qual for! É dor!

Poty – 22/11/2013

Na mesa de bar

Na mesa de bar canto, chorinho, samba...trivial... 

continua a cantoria com harmonia sem saber onde se 

vai... na beira do mangue seguindo o mar. 

Poty - 22/11/2013

Soltando Pipa


Soltando pipa nas areias do morro da Esperança, ficava esperando qual seria a primeira a ir mais alta e longe e depois veria o lance da disputa... era um corre corre para buscá-la após o corte... Serrão e gilete... O colorido continua e a brincadeira também. 
Poty - 22/11/2013

Batucada na Feira


Na feira livre a batucada corria solta.

Poty - 22/11/2013

Postada

Senta
Postada
Sobre mim

Sinta-me
Com calor enfurecido
Sobre teu corpo nu

Eleva
Tua ânsia
Enquanto és tocada

Trema
Sem pensar no depois
É agora
Neste instante
Tua agonia
Poty – 22/11/2013


Motel



Lugar de amores proibido
Insano
Arrojado
Sem rodeios

Quarto da satisfação
Do medo
Do esconderijo
Da bolinação

Na cama
Na banheira
No banheiro
Banho a dois com muita vontade e a vontade.

Espelhos à volta e no teto visto sobre todos os ângulos sem pudor.

Entrada sem endereço com adereços
Sem demonstração e as escondidas
Sem enrolação.
Segue sem comentários, apenas a espera de chegar ao quarto e abre-se o verbo, tirar-se a roupa.
Acaba-se talvez a timidez e começa-se as preliminares e as vezes vai direto aos fatos sem vias.

Poty – 22/11/2013

Cansado

Olheiras
Profundas
E secas.

Sono mal dormido
Madrugadas sem dormir.

Prossegue a sina
Ela me persegue.

Fico a imaginar bichos.

Sonho como se tivesse nos lugares
Ou gente por perto.

Medo à solta sem querer sair.

Poty – 20/11/2013

Sorriso escancarado

Este sorriso rasgado
Estonteante
Vibrava numa sonoridade
Como nunca tinha ouvido
Apenas vibrei
E fiquei a olhar para teu belo sorriso.
Poty – 16/11/2013

Taís

Taís Batalha, sem guerra...
A Batalha sem batalha
O sorriso estampada na trincheira...
A sua guerra é a nossa guerra
Segue Batalha na batalha!
Poty - 16/11/2013

A linda da tarde

Ela, a linda da tarde.
Ela vai andando
E deixa tudo azul.
A mais linda de toda cidade.
Ela tem olhos azuis
Brilha como o céu...
O sol dar o tom esverdeado...
Ela, a bela do meu mundo.

Poty – 16/11/2013

Quero dançar

Quero dançar!
Onde?
Na praia?
Assim é bom demais
Bem à vontade dançando
Êxtase total
Realmente...
A lua no alto...
A água morna... Maravilha!
Fria noite
Quente corpo
E muitas estrelas no alto cintilando
Cantando as ondas em nossos pés...
Não podia faltar... Ondas... Não!
Eu pegando em teu corpo sedoso.
A brisa... Uma brisa leve e perfumada
Toca no seu corpo nu!
Viajando leve feito pluma
Continuamos a dançar...

Poty – 14/11/2013

tocando

Toque...
Mãos
Rosto
Coração explode
Sensação
Sem noção
Sem explicação
Segue a dança...
Alucinógeno
De meus anseios.

Poty – 14/11/2013

Ser levado

Gosto de ser levado,
Me convida que vou!
Não tenho problema com esta relação de ser ou não o que convida.
Fica a dica.
Para quê esta mera sutileza de ser o homem ou a indelicadeza de sua intromissão que não convém, mas a deixa delas para o belo convite de suas sensoriais intromissões.
Prefiro do olhar me olhando.
O convite no meu ouvido me convidando.
A macieza da palavra me maliciando.
O toque de suas mãos me pegando.
As tuas palavras me desejando.
Eu querendo ser convidado para tua intensa vontade e a louca expressão corporal respondendo e a mente dizendo não por causa da repressão.
Poty – 14/11/2013


Dançando

Eu dançando fico extasiado...
A dança mexe comigo...
Imaginações
Alucinações
... Faz viajar...
A mente flutua
Corpo leve e solto
Gostoso é sentir o toque nas costas
A respiração e os batimentos do outro...
A sincronia é linda...
Enfurece
Endiabra a mente
Esquenta o corpo
Ferve por dentro...
Penetra profundamente em meu ser.

Poty – 14/11/2013

O toque


O toque no meu corpo nu suavemente me eletrizou. 

Poty - 11/11/2013

Gozo

O gozo é tudo!
 Sensação prazerosa
 Ora de alegria
 Ora de extermínio
Com se fosse acabar tudo naquele instante
Acaba-se
Num sono perfeito
 Fica molinha
 Ali, nua sem pensar em nada, apenas a satisfação do gozo final.

Poty – 11/11/2013

Câncer de Próstata (Novembro Azul)


Foi um toque
Esquartejou
Minha mente

Não conversou
Não sabia o que fazer
O toque
Foi tão forte

Homens se acham impotentes
O dedo foi à sensação
Me restou altivez

Retamente não sofreu
Homem que é homem
Não sente o toque
Somente a sensação prazerosa de viver

Poty – 09/11/2013

Mente sem freio

Deixa acontecer...
Fluir a mente
De repente
Deixar a imaginação solta
Sem sofrimento
Sem agonia...
Tem que permitir o que deseja e não reclamar no que almeja.

Poty – 06/11/2013

Ela me olha

Ela me olha
Fala comigo
Me atiça
Me xinga, mas gosta de mim...
A conversa rola solta
Ela delira
Me faz sorrir como se fosse criança...
Me convida
Anima
Fica faceira...
... Ficamos entorpecidas.

Poty – 03/11/2013

Homens animais

Homens

Animais

Fatais

Cabais

Ora satisfaz

Ora nem dá a mínima

Mas fica atento

Sem tento outras


Poty – 03/11/2013

Quero beber

Quero beber assim...
Tragar meu gosto
Estou esfomeado
Saciaste minha fome
Consumiu toda minha insaciável sede.

Poty – 02/11/2013

A rosa

A rosa se foi, o mar levou...
Um dia o mar a traz de volta, é como se fosse uma gangorra, vai e vem, volta e vai.
Deixa saudades a rosa que se vai...
O Mar a faz dançar em suas ondas e fico a só olhar/olhar esperando voltar... O Mar vai trazer de volta.

Poty – 02/11/2013

Mau

Sou mau, muito mau...
Seu malvado... Isso é incontrolável!
 Assanho
Afloro tua sanha destemperada
Teu frenesi demasiado
A incrível sensação do pecado
Do remorso
Da raiva, mas a vontade louca que acende estar corpo e na mente e eu estimulando para acontecer.

Poty – 02/11/2013

Solto

Com bom papo

 Solto

 Leve

 Sem documentos

Com a mão no bolso...
... Sem dinheiro

Deixando a vida correr frouxo.
Poty – 02/11/2013


Sambando

O Samba rolando
A Crioula sambando
Povo dançando
O Samba não para
É na praça
Na rua
O Samba continua

Poty – 01/11/2013

Em seu frenesi

Ela louca
Em seu frenesi
Cheia de excitação
Vibra como uma loba no cio...
Se tocar
Vai grita
Gemer
Tremer...
... Corpo estremece sem ser mexido...
Ele é o próprio furacão.

Poty – 01/11/2013

Roda de Samba

Roda de Samba
É bamba
Cuíca
Agogô
Cavaquinho
Viola
Violão
Bandeiro...
... E o Samba segue sem fim
Mexe com minha negritude
O molejo do corpo
Exalta Samba

Poty – 01/11/2013

Samba na Rocas

O Samba rolando
A Crioula sambando
Povo dançando
O Samba não para
É na praça
Na rua
O Samba continua

Poty – 01/11/2013

Partindo

Estou partindo para nunca mais voltar.
Não, não e não quero mais!
Quero ir com a passagem sem volta!
Partir sem a dor de ficar.
Quero me livrar de tudo que me faz sofrer
Estar solto de todas as situações e amarras que não condiz comigo, ser eu e nada mais!
Viver tudo o agora e não o amanhã, o sempre neste instante e cada minuto que me resta sem cobrar, sem receber sem cobiçar.
Apenas o que me resta sem cumprir meta, sem obedecer.
Festejar a partida, a minha ida... Poderei voltar, por um instante ficar.

Poty – 01/11/2013

Se eu pudesse

Ah! Se eu pudesse, não hesitaria.

Ficaria num eterno instante!

Para abrandar os constantes momentos tristes.

Poty – 27/10/213