domingo, 3 de março de 2013

Primas




Oh! Prima
É puro êxtase
Sem parar
Ora mansinha
Ora selvagem
É ternura
Desventura
Bravura
As vezes aventura
São amáveis
Insaciáveis
Altivas
Passivas
Uma fera quando preciso
Poty – 03/03/2013

Menina má




Má, menina má.
Deixa-me louco com suas travessuras
 E eu querendo,
Mas ela é má muito má.
Eu sofro não me deixa participar...
Que menina má!
Sua maldade mexe com minha libido
Inibi
Faz-me pensar
Finge
Eu aqui sem aguentar
Não faz isso comigo
Como é má!
Sabe fazer apimentar suas fantasias
E deixar as minhas se exaltar
Quero realizar
Não seja má!
Poty – 02/03/2013

Sou encarnação




Faço tudo isso...
Sou a cruz e a espada...
Sou sensibilidade e a dureza...
Sou duro e terno
Sou anjo e demônio
A leveza do ser
O duro que não cai
Sou choro
Firmeza quando preciso
Frio quando me ferem
Certo do nada
Que ama e desama
Continua querendo aqueles que dizem não
Não sofre sem razão
Emociona e chora
Sou tudo
Sou nada
Vivo minhas emoções como também ações
Vivo revivo
Não consigo
Tento ser
Quero ser
Não esqueço
É aqui e agora
Não tem outro lugar
Que seja não quero lamentações
Poty – 30/01/2013

Novidade ou rotina




Está virando rotina
Não, não deixo...
Eu procuro não deixar...
Ao cair tarde
Ele chegou mansinho
Com poucas palavras.
Tudo se percebe
E se vê...
Se deixar é por querer...
A mente desfaz a rotina... É deixar fluir.
Deixando as interrogativas
Os pensamentos se envolvem com fantasias alucinadas...
Se deixar acontecer à rotina toma conta
Quais as fantasias que vão aparecer?
Sejam loucas ou não elas virão
Ela é cabal no preceito deturpado...
A sociedade que faz a rotina ser a prisão dos pensamentos
Entre linhas ou palavras
Elas sempre virão
Penso eu pensa você
Quem será mais louco?
Sou louco quando penso em querer fazer.
A rotina é apenas refúgios dos que não tem coragem para alterar...
Os sentimentos estão aqui, mas se amarrar vai se tornar rotina sem retina.
Já não se tem mais rotina
Tem prosa e poesia.
Sentimentos é tudo desde que esteja vivo
Sem amarras e sem rotina nessa estrada da vida.
Vamos expressando os sentimentos, assim que é bom, deixar os pensamentos permear e ir soltando o verbo e as palavras.
Toando
Soltando
E assim dizendo o que alma deseja.
O corpo desnuda
A boca desnuda
Sem roupagem
Com as mãos a acariciar
Para cortinar
Descortinando a mente
Sem pudor
Tudo é possível...
Nesta imensa sensação sem tabu
Ai se vai sonhando
Quero realizar também
Que a poesia nos aproxima
Tem simpatia
Telepatia
Chega bem perto
Alegria
Alegoria
Vontade de te dar um abraço
Sinto
Sorrir pra você
Quero teu calor
E dizer, que bom te conhecer.
Sentir aqui sobre mim
Com minha ternura e meu carinho
Isso é maravilha...
Seu desejo e volúpia
Entrelaçando-nos e tudo ficando intenso.
Que não cabemos em nós mesmo
Somos um só.
É loucura sem precedente que não tem mais fim.
Somos loucos e perdidos
Assim que quero ser bebido
Na imensa ternura que nos une.
Poty/Luiza – 30/01/2013