domingo, 9 de março de 2014

Doideira



Que doideira
Vem à loucura
De querer logo,
Espero ou não.
Almejo
Arrisco
Diz que tem agenda
Perpassa
Fica para depois da estação.
Poty – 28/02/2014

Seu beijo molhado



Quero seu beijo molhado com gosto de chocolate.
Com doce dá mais gosto, molha também.
Salivas entre a língua se trocam.
Beijos entrelaçam maledicências vêm.
Poty – 27/02/2014

Fomos apenas um sonho





Sonho do medo, de quem não quer avançar o sinal.
Sonho do gueto...
De quem não tem coragem de assumir o seu real sentimento.
Do sentir e se esconder no tal chamado mundo dos homens.
Não querer extravasar as sua vontade
E reclamar sem ser escutado.
Ficar culpando e se culpando se torna mais fácil falar em que sonho foi bom e apenas fica no sonho.
Sonhar pra quê?
E diz que não deve machucar, mas se machuca sonhando.
Poty – 27/02/2014

A vida



A vida é bela, mas machuca.
Tem a sua beleza;
Algumas vezes vêm abalos e incerteza.

Pensa-se em não ser necessário
A vida real é dura,
Desgasta,
Mais se vive com intensidade.

É tudo aos extremos
Se rasga o verbo
É tudo carnal,
Abissal,
 Visceral,
E fica-se tentando em não sê-la, não tê-la é como se fosse conto de fadas.
Poty – 27/02/2014

Presença e ausência



Entre encontro e desencontro
Vai havendo presença e ausência
Ora com palavras ásperas
Outras com carinho
Abusos e desabusos
É preferível desencontrar
Excessos com atrevimentos
Tudo às avessas
Faz parte dos acertos e desacertos
É assim que há encontros e desencontros
Poty – 27/02/2014