segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Palhaço na rua


Ta na rua o Palhaço
Fazendo palhaçada
Brincando de brincadeira
Virando avessas
Curtindo na rua
 Chamando a criançada
Que palhaçada
Hoje é dia circo
 Vem à rua
Cantando a cantiga
Meninada se virando em palhaçada
O Palhaço é louco de virada
Brinca, brinca, brinca e brinca
Na rua e no circo
Fica pintado mexe com a gente

Poty – 22/12/2013

Eu queria mais

Foi bom demais, esperei mais, mas não veio.
Queria mais e mais...
Apenas ficou na conversa
E o sorriso que saia largamente
E ficou por si só!
Sem regozijo
Eu queria mais e mais...
Será que daria certo
Ou ficaria por ai?!
Será que poderia mais?
Dependeria só de ti somente ti!
Fiquei ali, sem saber no que veria.
Se você ou eu sem você!
Eu queria mais e mais!
Poty – 22/12/2013


Tristeza

Olhos de choro
Verbaliza pensamentos
E expressa o momento.

Poty – 21/12/2013

Felicitações

Champanhe em mão...
... Gente muita gente...
Amigos
Gritos
De momentos vividos
Aproveitam-se juntos para empurrar
E liberar o grito preso do stress
Borbulha a champanhe
Esperando o momento para largar o grito
 Braços levantados
Mãos livres
Abraços no final
E felicitações
Poty – 20/12/2013


O teu almoço

Quero teu almoço
Teu sabor

Provoca arrepios
Tuas ancas

A comida
Que vi

Fiquei animal farejando
Olfato ufanava
O sentido profundo do cheiro -
Continuava repetidamente -
Oscilava entre a vontade de comer e o aroma voraz de devorar
Poty – 20/12/2013


Quero você como é

Eu quero você
Com ou sem
Estrias
Varizes
E defeitos

Não quero a perfeição, ela não existe.

O que importa
É você latente
Contente
Ou não

Vale mais seu dengo
Beijo
Sua sensualidade
Malícia
Do que a busca da perfeição
Poty – 20/12/2013


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Sua viagem

O Poeta faz viagem sem fim, voa sem sair do chão.

Poty – 19/12/2013

Rosa Vermelha



A Rosa que é Rosa
Sempre será Rosa...
Brota e desabrocha.
A vermelha é tom da sensação
De extrema unção
Com muita tentação
Impulsiona
Vontades e desejos
Acentua minha percepção
Olhares intermináveis
É a rosa vermelha.
Poty – 18/12/2013


O jogo de se apaixonar


Prefiro o jogo da sedução, da cama, do abraço e quero ser chamado e continuar jogando nestes termos; o balanço, o aconchego, o chamego no molejo. Sem regras, nem hora marcada, sem escanteios, impedimentos e pênalti; o que vale é o jogo que já citei.

Poty – 18/12/2013

Cada bicho em seu tempo


Sou bicho de outra quadra
Sem nada no corpo
Bicho estranho neste tempo
Bicho de outrora
Eu acredito em cada momento
E os bichos de agora
Cada um tem a sua tribo
Como fora antigamente
Mas buscam na história
E faz a junção de como fora naquele tempo
Montam suas vestes
Ajeitam seus cabelos
Embelezam seus corpos com tatuagem
 Piercer
Brincos...
Segue a sua onda.
Bicho para cada era
É assim a esfera.

 Poty – 18/12/2013 

A coruja vigilante


E com suas cores deu asas à imaginação.
A Coruja sendo guardiã daquela esquina surrada e agora é um colorido só, Ela vai proteger com seus olhos bem arregalados perante os malfeitores, faz teu canto vigilante quando houver abandono!
Poty – 17/12/2013


Sem conexão

Ao sentir-me, fica toda sem conexão.


Poty – 15/12/2013

Faceira

Ela toda faceira

Sorrindo com dedo na boca

Se mordendo toda

Começa a se contorcer

Tendo imaginações no que ver neste instante.


Poty – 15/12/2013

Fragilidade

Fragilidade...
Qualquer momento de baixa acaba com entusiasmo, mas é preciso firmeza para continuar...
É importante tentar manter... Não desista... A estima tem suas baixas e é compensada com suas alterações de humor... Seja para o bem ou para o mal. Esta condição é normal.
Torna-se anormal quando se quer viver aos seus extremos.
Não deixe de tentar!
Ameniza aqui ou lá!
Não é a morada ou o local que muda e sim a sua própria percepção entre estar ou não ciente/consciente do que se quer e como quer construir sua iniciação/continuação ou exterminar/procriar...
Poty – 14/12/2013


Amor mesquinho

Amor mesquinho que não se doa (é o que dizem as filosofias e religiões: amor é doação), o que percebo e vou vendo até hoje, Ele é determinante quando se diz que acabou: se torna mesquinho, pequeno, frágil, entediante, corriqueiro sem abundância e vai ficando sem palavras, sem voz em agonia. Vão enchendo de enfeites esquecendo-se de sua triste situação.
Tudo é possível diante da mera capacidade de sentimentos/ressentimentos que causa em cada ser humano e causador de sua dor/sofrimento, assim transformando em mágoas e sofrimentos, tornando incrédulo, indiferente e sem recepção. Pode ser que surja outro amor, mas vai ser de novo, outra vez e vêm as dúvidas, as inquietudes com ou sem razão e outras com pura emoção. Marca a vida dos que se deixam amar, se amar, ser amado ou não sem querer a exclusiva e egoísta sensação de ser o dono, mas é assim ora livre ora excluso e também exclusivista. Esta é a tentação humana que se permanece inerente a sua história: ensinada, revisada, procriada, planejada diante fatos preestabelecidos pelos detentores que maquinaram por séculos e séculos e nos quer forjados desta verdade absoluta.
Coitados dos que são contrários deste mero desejo.
Poty – 14/12/2013


Cascata


Ela veio da enxurrada, da triste inundação, da acumulação de um dia que seria 

de um (1) mês; juntou-se e foi arribanceira e vem até a beira da Serra 

(no precipício), 

na ponta da cabeça e transforma-se em Véu, chamado da Noiva.

Poty - 06/12/2013

Mulheres de peito

Mulheres de peito, aguerridas, guerreiras e rebeldes que não desistem da luta... Têm seus dengos, suas malícias, suas bruxarias, suas invenções para permanecerem atuantes e destoantes da forma que querem que Elas sejam, mas Elas destoam com firmeza, carinho e geram novas vidas.

Poty – 12/12/2013

Se desfez

Desfaz o que foi feito sem arrependimento.

Fica o sentimento de algo que foi feito e que não será mais.

Não se desmancha mais, isso é fato notório.


Poty – 12/12/2013

Curto

Sinto-me vivo

Real

De sonho em mente

Realizando o que não se quer

Transbordando sensibilidade

No ato de fato

Curto a mim sem pretensão de diminuir o outro...


Poty – 07/12/2013

Companhias

As minhas são acompanhada das más que os ditos 

seres normais a chamam de maus.


Poty – 07/12/2013

A Morte

A morte escancara a vida e nós seres mortais querendo fugir 

e ela chega sem avisar, mas sabemos que qualquer dia virá!


Poty – 07/12/2013

A mente se molda

Tudo se molda na cabeça... Não no corpo.
É a mente quem cria, formula e vai se adequando num processo construído para tal situação e vamos adotando formas, normas, modas e uma relação ditatorial.

Poty – 04/12/2013

Fogo/paixão

Fogo, paixão... Tolices
Emoção
Perde a razão
Volta tudo
Segue em explosão
Irreverente
Arte na ação
Com muito tesão
Excita-se com a meiguice
Com sorriso é pura fascinação
Quente e doce
Torna-se mel agrião
Pimenta e açucarada
Vira um tormento é vulcão
Poty – 04/12/2013



Elas jogando


Elas incontroláveis, incontestáveis aguerrida... Mulheres de peito... Forte e frágil, mas com sua sensualidade a flor da pele e coloridas para o batente diário. Mostrando-se irreverentes diante esta sociedade hipócrita, mas jogando para fora e para si, sendo Elas, a própria revolução.

Poty – 04/12/2013

Sono


Canso/descanso... Sono vem, é interminável/incontrolável... Toma-se decisão brusca (café, chimarrão... estimulante) ou apenas uma soneca é mais leve, acorda-se esperto com mais energia e retoma a luta animada e vai ao batente muito latente segue a frente... Será que volta ou é a solução?!

Poty – 03/12/2013

Meu Violão

Meu violão escorado a espera de mim!
Ele num nostálgico e repleto descanso, mas querendo ser tocado, dedilhando em suas cordas e eu avanço carinhosamente e começo a dedilhá-lo que vai criando um processo de vibração quer termina em som.

 Poty - 02/12/2013

Ela se vai!


Sinto você tão perto, mas muito longe ao mesmo tempo.
É como se tivesse fugindo, escapando ou correndo para não se encontrar.
Ou que a nossa amizade tivesse ao fim de um começo que não começou ou teve a iniciativa sem permanecer ou reatar sem estar, conservar para convencer... Sinto que não converte, mas é assim! Fazer o que? Seguir tentando!

Poty – 02/12/2013

Sobre teu corpo

Sobre teu corpo nadaria
Num sabor sem igual
Numa imagem colorida à beira mar
Olhares penetrantes com paixão
Distraídas
Retidos num sentido só
Aquele momento estanque
Ali, sem parar.
Ora em silêncio
Ora o grito dentro mim era mais forte e estridente
Continuava no mesmo lugar!
 Viajava mansamente.
O lugar permanecia em minha mente.
Poty – 02/12/2013


Atemporal

Sou atemporal no meu tempo sem retórica.


Poty – 01/12/2013

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Noite se faz


Nuvens chegando, o sol perpassando sobre as nuvens e a escuridão embriagada surge para enamorar-se e vem à noite feito torrão derramado pelo sol.

Poty – 29/11/2013

Perto

Se eu morasse perto
Iria bem juntinho
Onde você quiser.

Poty – 29/11/2013

Tu vens, eu vou!

Tu vens
Eu vou aos teus sinais...
Sentir teu sumo e provar...
O teu aroma tragar
Teu gosto deliciar
Quero teu sabor e me acabar.

Poty – 29/11/2013

Cata vento

Cata vento
Conta o vento
Rebola e trás pra gente.
Poty – 29/11/2013


Cão sem dono

Vivo vagando no mundo feito um cão sem dono.


Poty – 27/11/2013

Roubo minha túnica

Você roubou minha túnica, fiquei desnudo.

Poty – 27/11/2013

Viajando...

Viajando em seu mundo, fiquei sem despedida.

Poty – 27/11/2013

fugindo de mim

Você foge de mim como se tivesse fugindo do Diabo.


Poty – 27/11/2013

Banido

Por causa de meus ideais, às vezes sou banido, perseguido e condenado, mas persisto e não desisto.

Poty – 27/11/2013

Ensinando

Ensinando...
Vou ai te ensinar... E vai ouvindo...
Então vem!
Eu vou adorar
É perigoso...
Muita tentação
Vai que eu tento
Atento
Desatento
Lento
Desalento
Abuso do seu tentamento
Mas porque é tão perigoso assim?
Mas podemos controlar
Não aguento
Fica no pensamento
Está bom, mas como vai ficar no pensamento, se estará perto?
A imaginação é um tormento...
Você por perto... Ufa...
É colossal!
Abissal
Um caso terminal
Fatal
É como se fosse animal
Mas nossa lhe dou tanta tentação assim?
É toque carnal!
Sem solução...
Continuo a te ensinar ao que me propôs.

Poty – 27/11/2013

Curtindo

Ele curtindo em sua bicicleta, de viola nas costas e 

ouvindo tambores. 

Poty - 24/11/2013

A dor!

A dor não se ver se aceita a dor da outra pessoa, porque só a pessoa sabe a dor que sente e passa. É insuportável, nem remédio faz passar (é paliativo), só naquele momento e volta tudo de novo outra vez e mais vezes.
Seja ela qual for! É dor!

Poty – 22/11/2013

Na mesa de bar

Na mesa de bar canto, chorinho, samba...trivial... 

continua a cantoria com harmonia sem saber onde se 

vai... na beira do mangue seguindo o mar. 

Poty - 22/11/2013

Soltando Pipa


Soltando pipa nas areias do morro da Esperança, ficava esperando qual seria a primeira a ir mais alta e longe e depois veria o lance da disputa... era um corre corre para buscá-la após o corte... Serrão e gilete... O colorido continua e a brincadeira também. 
Poty - 22/11/2013

Batucada na Feira


Na feira livre a batucada corria solta.

Poty - 22/11/2013

Postada

Senta
Postada
Sobre mim

Sinta-me
Com calor enfurecido
Sobre teu corpo nu

Eleva
Tua ânsia
Enquanto és tocada

Trema
Sem pensar no depois
É agora
Neste instante
Tua agonia
Poty – 22/11/2013


Motel



Lugar de amores proibido
Insano
Arrojado
Sem rodeios

Quarto da satisfação
Do medo
Do esconderijo
Da bolinação

Na cama
Na banheira
No banheiro
Banho a dois com muita vontade e a vontade.

Espelhos à volta e no teto visto sobre todos os ângulos sem pudor.

Entrada sem endereço com adereços
Sem demonstração e as escondidas
Sem enrolação.
Segue sem comentários, apenas a espera de chegar ao quarto e abre-se o verbo, tirar-se a roupa.
Acaba-se talvez a timidez e começa-se as preliminares e as vezes vai direto aos fatos sem vias.

Poty – 22/11/2013

Cansado

Olheiras
Profundas
E secas.

Sono mal dormido
Madrugadas sem dormir.

Prossegue a sina
Ela me persegue.

Fico a imaginar bichos.

Sonho como se tivesse nos lugares
Ou gente por perto.

Medo à solta sem querer sair.

Poty – 20/11/2013