Amor
mesquinho que não se doa (é o que dizem as filosofias e religiões: amor é
doação), o que percebo e vou vendo até hoje, Ele é determinante quando se diz
que acabou: se torna mesquinho, pequeno, frágil, entediante, corriqueiro sem
abundância e vai ficando sem palavras, sem voz em agonia. Vão enchendo de
enfeites esquecendo-se de sua triste situação.
Tudo
é possível diante da mera capacidade de sentimentos/ressentimentos que causa em
cada ser humano e causador de sua dor/sofrimento, assim transformando em mágoas
e sofrimentos, tornando incrédulo, indiferente e sem recepção. Pode ser que
surja outro amor, mas vai ser de novo, outra vez e vêm as dúvidas, as
inquietudes com ou sem razão e outras com pura emoção. Marca a vida dos que se
deixam amar, se amar, ser amado ou não sem querer a exclusiva e egoísta
sensação de ser o dono, mas é assim ora livre ora excluso e também
exclusivista. Esta é a tentação humana que se permanece inerente a sua
história: ensinada, revisada, procriada, planejada diante fatos
preestabelecidos pelos detentores que maquinaram por séculos e séculos e nos
quer forjados desta verdade absoluta.
Coitados
dos que são contrários deste mero desejo.
Poty
– 14/12/2013
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