quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Amor mesquinho

Amor mesquinho que não se doa (é o que dizem as filosofias e religiões: amor é doação), o que percebo e vou vendo até hoje, Ele é determinante quando se diz que acabou: se torna mesquinho, pequeno, frágil, entediante, corriqueiro sem abundância e vai ficando sem palavras, sem voz em agonia. Vão enchendo de enfeites esquecendo-se de sua triste situação.
Tudo é possível diante da mera capacidade de sentimentos/ressentimentos que causa em cada ser humano e causador de sua dor/sofrimento, assim transformando em mágoas e sofrimentos, tornando incrédulo, indiferente e sem recepção. Pode ser que surja outro amor, mas vai ser de novo, outra vez e vêm as dúvidas, as inquietudes com ou sem razão e outras com pura emoção. Marca a vida dos que se deixam amar, se amar, ser amado ou não sem querer a exclusiva e egoísta sensação de ser o dono, mas é assim ora livre ora excluso e também exclusivista. Esta é a tentação humana que se permanece inerente a sua história: ensinada, revisada, procriada, planejada diante fatos preestabelecidos pelos detentores que maquinaram por séculos e séculos e nos quer forjados desta verdade absoluta.
Coitados dos que são contrários deste mero desejo.
Poty – 14/12/2013


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