sábado, 4 de dezembro de 2010

Rabiscos







Os rabiscos não devem ser jogados fora,
Não rasgue,
Guarde-o
Porque sairá a iniciativa
De revê-lo
Reeditar
Reescrever
Suas inquietudes
Artimanhas
Paixões
Diversões...
... Aproveita e rever teus versos
Poty – 07/05/2010
É de uma época que não tem época.
Poty – 08/05/2010
Vai atrás do compasso,
Desfaço
No mesmo passo
Descompasso
Sigo disfarçado
Trago comigo o traço
Poty – 07/05/2010
Se for pra fazer porque sofrer, se não é pra fazer porque se lastimar.
Poty – 02/05/2010

Cor do pecado

Você não é a cor, é o próprio pecado e quero pecar para sempre.
Poty – 01/05/2010

A troca

Entre a música e a poesia vai se dando um par perfeito... Eu mando poesia e você responde com música... Vai se tornando uma relação sem fim porque realiza a amizade, o carinho entre nós.
Poty – 23/04/2010

Tudo certo?!

Está tudo certo,
Pra quê dar errado.
O erro é a conseqüência.
O acerto a causa.

Entre o certo e o errado –
Acertamos e às vezes erramos –
Vamos seguindo esta vidinha.

Há os que sempre dizem que nunca erra
E nem quer saber se errou
E dizem que os outros estão sempre errados.

Os que erram nem assume que estão errados
E dizem que o errado é o outro.

Deixa assim, faço parte dos que sabe errar e acertar
E não vive em função simplesmente de viver desta conjunção.
Poty – 16/04/2010

Acreditar

O que me assusta
É não acreditar mais.
É não sonhar mais.
Não a dor que sinto.

O que me entristece
É deixar de acreditar
Em ti.
Não por causa do que és,
Mas o que deixou de fazer.

Quero sentir o calor dos teus braços
Do que a indiferença que nos afasta.

Tenho que acreditar
Se não serei algo sem vida.
Poty – 13/04/2010



Entre tuas flores vou seguido-a sem saber no que vai dá.
Poty – 11/04/2010

Dom Juan Marginal

Sou o Don Juan
Galanteador
Gentil...
Dizem que sou da antiga...
São raros neste imenso mundo
Ligado a bilhões de informações
Usufruo dela
Para ser o gentil galanteador,
Cantor, não!
Poeta namorador com sua gentileza gozando desse privilégio de sê-lo.
Roubo corações,
Mais os deixo livres
Sem levar um pedaço se quer.
Prefiro-os inteiros para viver e
Continuar pulsando porque quero ouvi-los.
Poty – 10/04/2010

O barulho

A chuva começou a bater na porta, na janela de meu quarto... As gotas fortes geraram barulhos ensurdecedores mais eram necessárias elas.
Segui acompanhando o seu som e com ela me levantei.
É incomparável este barulho!
Meio cambaleando levantei-me, sonolento fui ao banheiro...
Não consegui prosseguir meu sono.
O mais perturbador era o toque do celular, dando sinal que a bateria estava fraca, mas que barulhinho chato... Este tan tan tan tan incomoda tanto... Não teve jeito levantei, o peguei, o levei até a cozinha e depois acendi a luz da sala e fui ao computador... Fiquei na dúvida se ligava ou não, decidir ligar.
Quando estava no computador despertei-me e não tinha mais jeito de voltar à cama, o que aconteceu?! Parou a chuva e o toque do celular também. Ufa, até que enfim! Mas o sono foi de uma vez.
Poty – 04/04/2010

Critica

De qualquer maneira me animo a escreve...
Seja para os que querem ler ou não...
É a minha viagem
Vôo como uma Águia quando poetizo
Eternizo-me diante de meus versos
Enamoro quando me inspiram
Desejo quando as letras se delineiam em meus pensamentos
Satisfaz-me os que lêem minhas poesias
Aprendo com os que criticam
E dela continuo a escrever.
Poty – 02/04/2010

O ponto

Independente o que somos,
O que devemos deixar de ser,
Seremos apenas porções que serão jogadas ao ar,
Nas profundezas da terra,
Ao mar talvez...
E nada adianta ficar se maltratando pelo que fez
Ou deixou de fazer...
Se quiseres faça,
Se não queres deixa assim mesmo...
A vida é um ponto entre tantos pontos (milhares, milhões)
Que não tem como constatar.
Poty – 29/03/2010