domingo, 10 de março de 2013
Doido para experimentar
Sou louco
Insano
Desvairado
Desprovido da bebida que se diz única...
Arremeto ao trago
E degustando várias
Sem remorso do gosto que me trás.
Poty – 08/03/2013
Fico perdido
Eu te olhando...
Você sentada e eu ali a te olhar
Ficaria observando
Teus traços
Teus gestos
Tuas façanhas
Você a se levantar e eu ali parado continuo a observar
Como se o mundo parasse
Só nós nele e você usufruindo
Eu ali na minha intensa observação
E você inquieta
Abraçando a natureza
Continuo estático a olhar.
Poty 06/03/2013
Ela
Eu ouvindo aquele sussurro...
Ela gozando...
Deixando-me excitado
Gemia com voz mansa
Eu a escutar no meu silêncio inquietante
Ela sussurrando
Não parava
Eu apenas ouvia
Seu gemido rouco
Hipnotizada
Tentando-me
Ali no meu ouvido
Continuava com sua mão
Num toque infernal
Eu apenas imaginava
Pelo seu soluçado
Como era sua sensação
Agonia sem fim
E eu ali
Escutando seu uivo latente
De repente escuto o delírio sem conclusão
Só ela ali em sua cama
E eu de pé a ouvir (sem vê-la)
Até que em fim ela chega ao seu gozo sem exclamação
poty – 05/03/2013
O tom da natureza
Entre a natureza do verde e seco desbotado depois da queda dos frutos foi se delineando a mesa com o branco da toalha e as cores de seus frutos e frutas... Com um tom da sua criação.
Poty – 07/03/2013
Sem controle
Levanta
E
Siga
Se não mudar
Continue
Não desista
Persista
Tem momento que não há controle neste caminhar...
Poty – 05/03/2013
Cabelo
Seu cabelo enrosca em teu rosto macio sedoso deixando traços de bebê...
Fica a marca do silêncio, mas o sorriso grita tanto/tanto/tanto que escuto aqui bem perto de mim...
Voa sobre letamente e como se fosse sua marca sempre...
Ele vai voando feito pluma sem parar e você o que assim!
Poty – 19/02/2013
Fica a marca do silêncio, mas o sorriso grita tanto/tanto/tanto que escuto aqui bem perto de mim...
Voa sobre letamente e como se fosse sua marca sempre...
Ele vai voando feito pluma sem parar e você o que assim!
Poty – 19/02/2013
Sua árvore
Eu quero ser sua árvore
Como se fosse sua raiz
O tronco para abraçar
As folhas para te esquentar
Deixar me agarrar
Ouvir o som que vem dela
Por sua cabeça a me escutar
Sentir você em mim
Por meu corpo sobre o seu
Deixar flutuar
Poty – 02/03/2013
O prego
Este prego que não quer ser pregado
Bate
Rebate
E a martelada pega bem no dedo, na ponta, na unha para ser mais certeiro... Roxo ficou...
Unha caiu
De teimosa continuou a martelada...
Queria que ficasse na parede e não para com sua teimosia para estampar sua nostalgia.
Segue pregando com mais cuidado para não errar a cabeça do prego,
Se errar vai à unha (assim aja dedo!).
Agora consegue terminar o que começara.
Poty – 28/02/2013
Coração bebê
Pulsa
Explode
Sente
Treme
Remexe
Mexe
Paralisa
Estática fica
Remete e volta tudo e não sabe o que fazer
Poty – 19/02/2013
Assinar:
Postagens (Atom)