domingo, 7 de julho de 2013

Observação


Olhares tortos e estrábicos se observava

 toda escuridão.


Poty – 06/07/2013

Semente


Lançava - as ao chão e nasciam mãos!


Poty – 06/07/2013

Aros


Entre aros em cores levei o vermelho para lançar ao mundo neste dia cinzento.


Poty – 06/07/2013

Bicho


O bicho na sua faceirice vai se deliciando 

com a normalidade como se fosse 

guilhotinado em seu descanso.


Poty – 06/07/2013

Vida anterior


 Entre grandes animais vivíamos sobre tortuosas e primitivas relações!


Poty – 06/2013

Monstro

Eu sendo engolido pela monstruosidade que se encontra dentro de mim.


Poty – 06/07/213

Visão

Em minha retina tenho visões profundas e as lentes aumentarão!


Poty – 06/07/2013

Ninho

No meu ninho vou protegendo os meus.


Poty – 06/07/2013

Mãos


Em minhas mãos vais voando e eu soltando de tua prisão.


Poty – 06/07/2013

Sem abalo

Não me abalo pelos defeitos...
E não me decepciona...
Porque humanos tem seus momentos...
De baixa e, alta...
Ora carrancudo
Ora sorridente
Tenho os meus também...
E para quê ficar se condenando
E condenar?
Não me faz efeito nenhum...

Poty – 03/07/2013

Boa parceria

Comida boa
Bom vinho
Com boas companhias...
Amanheceria
Sem pensar em outro dia
Nem quem ficou para trás
Não tem tempo ruim nem passado nem futuro
Só o presente
Poty – 03/07/2013


O que penso?

O que penso?
Faço...
 Pensei em ti!
 Sem experiência
Ficamos num bom bate papo
Trocando ideias
Impressões
Apreciações
Falando de nossas experiências de vida
Sem saber no dar,
Mas está prazeroso

Poty – 02/07/2013

Jacaré

De pernas ao ar como se nada acontecesse dando a sua maior gargalhada perante a sua desgraça de papo pra cima.

Poty – 02/07/2013

Entrelinhas


As entrelinhas são performances da paixão.


Poty – 30/06/2013

Ocasiões

Não penso em algumas ocasiões
Sigo intensamente
Sem sabe quem vem
Ora se cobra
Ora se julga
Os feitos de alguém
Penso que não se tem direito de repreender ninguém
Todos erram
Acertam
E quem sou eu para jogar no além
Poty – 30/06/2013


Pensativo

Ela me deixa pensativo
Em sua posição do alto de sua consolidação
A conheci simples, rainha na dança.
Chegou à amizade, seu carinho que fez bem.
Fica longe, mas tão perto que não a sinto.
Ela é assim. Distante. Faceira

Poty – 30/06/2013

Não apaga

O tempo não apaga...
Não se apaga os pensamentos
As amizades
As pessoas
Os amores
Desamores
Ficam marcados
Apenas se continua a vida sem rancores
Se não quer ter mais, assim é outra situação, mas nãos e esquece o que já se foi.

Poty – 30/06/2013

Silêncio que grita

Silêncio que grita dentro de mim...
Comete tantos erros, mas fica em silêncio! Apenas ao interessado que silencia sem querer falar, às vezes é melhorar calar.

Poty – 30/06/2013

Denunciar

Vou denunciar

Toda podridão

Dar basta a falsa devoção

Não tem vez neste chão

Fazer calar

A imoral

Da moralidade

Aqui tem vez a revolução


Poty – 29/06/2013

Meus dilemas e canções

Escrevo meus dilemas e canções
E a das outros também
Me abro por inteiro
Sem querer cobrar de ninguém
Vão todas as emoções
Na escrita
Seja qual for o tema
Sensibilizo a mim e alguém
Tudo cabe nesta circunscrição
Não me importo
Escrevo/escrevo/escrevo
Repetirei enquanto tiver força e mente sem objeção

Poty – 29/06/2013

Imaginações...

Imaginações são latentes

Pertinentes

Livre de castigos

Sem culpas

E culpados

Ávido

Eros da sedução


Poty – 29/06/2013

Apego na correria


Ah!
Gente insatisfeita com a calmaria que as ruas não predispõe/dispõe.
Estamos tão perto que a correria é desculpa do espaço para uma boa conversa e dizemos que não temos tempo para nada nem parar para se relacionar com o vizinho.
Será que este tal tempo que falta está sendo a desculpa de tanta violência?
A falta do diálogo ou estamos deixando este para com os objetos dos desejos do status quo?
A oportunidade de abertura de estarmos juntos fica para depois em detrimento da tão afortunada e chamada pressa, correria e tanta mercadoria no meio da gente.
Isso me assusta demais! Ficamos em segundo plano quando se quer embelezar as coisas ditas mercado de materiais (“bijuterias”) e eu corpo sem nada fica a espera de alguém: abraços, aconchegos e/ou pode ser a falta de palavras ditas e fica só: depois se falamos.
Pessoas se afogando no ato do desespero, na varanda do apego de si, na carência de não ter e esquecendo ser.

Poty – 29/06/2013