terça-feira, 11 de setembro de 2012

Com sono

Com sono
Quero colinho
Ombro para escorar
Bracinho pra apertar...
Calor com carinho
Vamos aproveitar o chamego
E sonhar!
Poty – 07/09/2012

Doutores

Para os doutores,
Deixo a mesa
A burocracia
A insolência
A teoria
Da sua impotência


Para mim,
Fica a irreverência
A indignação
A liberdade de ser o que sou
Sem menosprezar a ninguém

Os encaro com desdém
Porque se acham que estão acima
De qualquer mortal

Estou com os que não têm,
Mas tem todo o aprendizado
Que os outros há de estudar

Ficamos nós os plebeus a reverenciar
Porque achamos que eles têm a sabedoria
Mas nós a vivenciamos no dia a dia
Poty – 11/04/2009

O Belo

O Belo

... O lixo que se transforma em arte...

... O sujo que vira pintura, alegria...

... O abraço do favelado no universitário voluntário que vai a favela...

... Do mato uma praça...

... Na união/reunião surge idéia de transformar o lugar...

... Do espaço sem vida a alta estima...

... O belo que mexe por dentro e dele a esperança de outro momento capaz de mudar com satisfação energizando milhões de homens/mulheres/crianças/adultos.
Poty – 21/02/2009

A dor sem amor


A dor vem com sabor de sangue, de amargo... Dor não se vê, senti!
Vai vagando como uma ferida aberta, corroendo, putrefando... Deixando buraco a sangrar.
Ela magoa!
Dizem que tem dor de amor!
Não sei se rima,

Mas é sofrimento...
Dor/amor/flor são extremos por isso estão no seu limite!
Não combina,
Mas mexe com adrenalina.
Poty – 19/02/2009

Tua pele


Tua pele meiga,
Teu corpo nu...
Faz desejar qualquer um!
Tua pele macia,

Teu sorriso incandescente...
Faz cativar!
Tua pele sensual,
Tua vontade carnal...

Deixa transparecer sem ser igual!
Tua pele transpira,
Sua e dar arrepios!
Tua pele brilha,
Vem ao encontro
Do desencontro da minha!
Tua pele é desejo,
É ensejo que almejo!
Tua pele é fato,
É real,
É cabal,
Mas não a toquei.
Poty - 15/12/2008

Uma loucura sem fim


Deixa-me excitado,
Deixa-me como um devorador,
Deixa-me no cio feito um lobo a atacar sua presa...
Deixa-me numa vontade louca... Uivando como um animal que cheira sua fêmea...

Deixa-me numa tara em busca do teu odor que exala de teu cio;
Vai bem de macio acasalar neste calor que dar calafrio.
Deixa-me entrar freneticamente nas tuas entranhas, não me estranha, serei tuas artimanhas.
Deixa-me ir neste vai e vem e te farei o meu neném.
Poty – 10/12/2008
 
 

Eu quero também...

Eu quero o teu êxtase, o teu néctar, quero a tua flor nas tuas entranhas para molhar com teu suco e pôde deliciar... Quero você por completo/quero inteira... Quero-te soberana/profana minha puritana... 

Quero-te mulher mundana, seja de rua/na cama... Quero-te como queira ser... Quero-te na tua sensibilidade, seja resistente, mas venha com tuas artimanhas/manhas de mulher... Quero-te de qualquer maneira sem sujeira, mas sendo uma Deusa na mais tensa harmonia que me dar calor, que faz pulsar/tremer meu corpo no teu amor.
Poty – 10/12/2008