Para
quê tantos amigos ou milhões deles nas chamadas redes sociais se nem converso e
nem oi e pior não nos encontramos num final de semana?
Para
quê sair divulgando aos quatro cantos que tenho milhões de deles em minha
página, mas ao mesmo tempo nem sei quem são?
Quantas
vezes falei e estiveram presentes comigo em atividade convidados pro mim a
participar? Que saiba cabe na palma mão.
Para
quê mesmo serve?
Só
pra dizer que sou o cara!
O
mocinho mais popular do pedaço, ou seja, da rede.
Isto
não serve porque não consigo juntar vinte destes tantos para participar de
lutas solidárias, de mudanças reais (aqui no bairro para limpar a sujeira
deixada no chão ou na cidade num todo), num ato em apoio às minorias, garantir
uma boa escola para nossos filhos, nem para discutir realmente a banalidade que
a vida vem se tornando, para se revoltar contra a violência seja ela qual for.
Será
que as redes sociais é uma redoma de células intocáveis sem sentido? Não se
pode se tornar apenas coisas descartáveis como se fosse: este não serve eu
deleto, aquele é o cara eu incluo, este excluo por é chato, o outro ali mais
popular tem vários amigos vou incluí-lo no meu para que todos sejam meus.
Não
se pode ser irreal, gelatinoso e nem sem vida.
Tem
que ter algo a mais, tem que se transformar e não fica se escondendo por
detrás, pode sim usar as redes sociais, mas que seja realmente para contribuir
para o nosso cotidiano seja ela qual for e não meramente artifício de se
esconder apenas.
Poty
– 13/01/2013
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