quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O que virá depois deste?

Apenas o novo que não sei...

São expectativas,

Desejos a realizar,

Sonhos a concretizar.

Estarei neste último dia a esperar o inesperado,

Mas festejando o que realizei,

Conquistei,

O trabalho que desenvolvi

E Dentre delas,

Amizades,

Amores...

Para permanecer vou está de branco, vermelho, verde, amarelo, azul, rosa...

Colorido total!

Vai ser assim!

São cores do amor.

Da Sorte.

Da Paixão.

Da Paz.

Da Esperança.

É o que basta!

O que quero mais?!

É só deixa passar,

Porque virá outro e outros.

Poty 28/12/2009

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O presente que ganhamos!

Não ganhei,
Mas tive carinho
Abraço e
Beijos.

Tive triste porque me senti mal com a desolação do outro.

Não quero presente por causa da pressão comercial,
Por obrigação,
Mas por livre escolha.

Quero ganhar presente
Por estima,
Dedicação,
Espontaneidade,
Amor e
Paixão.

Sem demérito aos que vivem achando que é oblação.
Há os que acham que compra os outros dando as migalhas
E há os que escolhem o presente que quer ganhar.

Quero ganhar presente,
Mas que seja sem pretensão.
Poty – 25/12/2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

Natal que passa...

A cada Natal que vem,
Outros passarão.

Vem outro e passará.

Fica a preparação do próximo.
Agonia sem fim.

Todos a festejar!

Comida farta
Outros sem pão.

Uns choram
Alguns até soltam gargalhadas.

Celebram a vida
Outros lembram a morte.

O Natal será o mesmo.
Poty – 17/12/2009

sábado, 28 de novembro de 2009

Sozinho...

Na escuridão
Do meu silêncio
Continuo a varar a noite

Fico a testar-me
Perante o silêncio
Que me faz calar

Sou o silêncio
Que não quer falar

Deixa-me quieto
Quero estar sozinho

Serei a calma
Que lavará a alma

A retidão
Com exatidão

O afastamento
Do dia
Que permeia em mim

O alongamento
Da noite
Que me toma conta

Na escuridão
Permaneço
E não quero mais nada
Poty – 28/11/2009

sábado, 21 de novembro de 2009

Distância

Que o sussurrar do vento te leve um beijo carinhoso e eterno e me deixe em seus pensamentos para que a distância não apague de ti minha existência.
Não deixarei apagar. Os ventos sopram no quadrante, - entre o sul e o norte, de leste a oeste - e carrega-me até ti. A distância é física de corpo presente, mas a gente sente com a mente esvoaçante voando sem fim.
Poty – 21/11/2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Sorte

Fico a me perguntar,
Precisamos de sorte ou de oportunidade?
Será que sorte é ter direito de viver?!
Onde se ganha sorte?!
Nasce com ela
Ou ela vem?!
Será que é para todos
Ou para alguns?!
Onde se materializa,
No caça níquel,
No carteado,
Na noitada...
... Em Deus...
Para alguns há sorte,
E para outros azar.
Como se materializa?
Se não vem para todos...
Então há os fortes
E fracos.
Deixemos a sorte de lado
E faremos acontecer
Oportunidades para todos.
Poty – 11/10/2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Descendência/ascendência

Está escrito na genética
A tua com a minha
A minha com a tua
Aparência.

Não tem como esconder,
Encontra-se na minúscula partícula
De nossos ancestrais.

Somos antepassados
Que as células nos conduzem.

Traz-se marcado
Traços traçado pelas digitais.

Não há de se negar
As aparências
Que nos é negada.

Transcende o que se descende.
Poty – 20/10/2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nega-me

Nega-me o teu amor, a tua indiferença, a tua raiva, a tua insensatez, mas nunca a tua liberdade, porque não viveria.
Poty – 01/011/2009

sábado, 31 de outubro de 2009

Há...

Há...
Há os que vivem
Há os que nascem
Há os que continuam vivendo
Há os que não querem nada com a vida
Há os que vivem numa boa
Há os que desistem de viver
Há os que não dão bola...
Há os que nem querem saber...
Há os sem destino/rumo
Há os que aproveitam
Há os que a tiram...
Há os que se jogam do precipício
Há os que somem
Há os que vão subitamente
Há os que nos deixam se avisar
Há os pelo menos dão recado
Há os que vão e não voltam mais
Há os que voltam e nem dão satisfação
Há os que permanecem
Há os que ficam para sempre
Há de tudo nesta vida
Poty – 31/10/2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Assexuada/sexuada

Se dizes que sou sua juventude, que te faço viver, então não és assexuada, és sexuada porque vives animada com minha presença, com minha vivacidade, com minha juventude, com minha animação, que sou a tua alegria personificada, que sou teu amor fraternal, mas quero ser carnal... É melhor carnal porque me excitas para vida, para além de minha imaginação...
Poty – 24/10/2009

sábado, 10 de outubro de 2009

Minha

Minha Carlota Joaquina...

Minha diva no divã...

Minha rainha sem realeza...

Minha santa sem altar...

Minha advogada sem direito/sem causa...

Minha, mas pode ser livre sem pestanejar...

Minha Deusa sem dono...

Minha fã no afã...

Minha musa lusa...

Minha jovem menina...

Minha mulher que aqui termina,

Mas fica a marca de estima.

Poty – 04/10/2009

sábado, 12 de setembro de 2009

Sol, meu Sol

Sol, meu Sol

Ilumina esta escuridão que quer invadir...

Irradia o meu amanhecer...

Jorre teus raios sobre nós...

Sol, meu Sol.

Não me queime, mas quero raiando o dia

Para com você a navegar.

Vai, brilha e

Esquenta

Meu sol.

Aquece-me.
Poty – 05/09/009

domingo, 6 de setembro de 2009

Inspire-se

Surge do nada...
De alguma observação...
De algo que chama atenção...
D’um estalo,
D’um olhar,
De qualquer acontecimento...
Fonte inspiradora, você mulher.
Tudo há inspiração
Solte a imaginação.
Deixe teus sentimentos falar alto.
Dance se for possível.
Cante sem saber cantar.
Escreva sem parar
Para a inspiração não falhar...
Inspire-se, não deixe para depois!
Poty – 05/09/09

domingo, 30 de agosto de 2009

Gotas e Penas

Gotas caem...
Vai gota molha meu coração!

Penas voam...
Dão asas a imaginação,
Fustiga a pousar em minhas mãos
Sublimes plumas com sua leveza vão ao ar.
Poty - 30/08/2009

sábado, 29 de agosto de 2009

Fico a te esperar

Fico a te esperar
Entre olhares
Mil...
O tempo passa
E você
Não vem.

O que faço
Sem você?!

Espero
Ou
Parto pra outra?

A resposta

O tempo dirá!

Não sou
De
Esperar,
Mas
Não quero
Deixar você!

Naquele
Instante,
Fico
Com outra,
Mas
Não deixo
De
Pensar
No
Esperar
Em você.

Não faça
Mais isto,
Não
Sou
De ferro...
Sou
Tentação,
Paixão
Sem
Razão.

Quero
Amar
Você,
Sem não vem,
Amo outro alguém.
Poty – 28/08/2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Liberte-se

A mente tem que se soltar.

Livre para voa.

Deixar levitar a mente,
O corpo não...

... é como a pluma no ar!...

Quando a mente se solta,
O corpo voa.

Sinta-se livre!
Sinta-se leve!

Sinta-se como se fosse à ave a voar ao horizonte...
Sem que perceba se há algo a atrapalhar...
Quando voa nada atrapalha...
Não tenha medo de fazer, reaja-o...
Fuja dele, faça sua fantasia, seu desejos e não se re-crime...
Desfrute de tua satisfação...
Deixe ir embora à insatisfação.

Aproveite enquanto há tempo...
Poderá ser tarde quando quiser...
Deixe fluir a mente.

Sentimentos presos,
Desejos que se encontram no calabouço...
O mal é não realizar,
Doente fica se não externar...
Nem que seja no menor lugar...
Não precisa o mundo saber,
Apenas seja você.
Poty – 22/08/2009

sábado, 22 de agosto de 2009

Recado

Alguns escrevem um livro com lindas palavras, às vezes incompreensível que precisa até de um dicionário na cabeceira da cama, na mesa, onde estiver.
Outro no jornal: na capa, na coluna social, na página policial.
Tem os críticos de cinema, de teatro, de dança, de novela, até de tudo que aparece dão seu recado.
Os analistas que analisam tudo.
E os comentaristas nem se fala!
Tem os que encenam, representam, cantam, interpretam, traduz e faz emocionar.
Eu apenas mando meu recado por alguém, pelo pombo correio, por sedex, por e-mail e às vezes vou pessoalmente levá-lo.
poty - 22/08/2009

domingo, 16 de agosto de 2009

Detenha-me

Meus pensamentos são vorazes,
Tão aguçados...
Então me detenha!

Hoje meu dia é de cão,
Venha detenha-me!

A situação é caótica
Não deixe de me deter!

Sou teu furor...
Não tem como me deter!

Serei teu juiz
Sem prejuízo...
Algoz de tua insatisfação

Teu caso infernal
Não tem nada anormal
Neste mundo normal.

... Venha detenha-me!...

Caberá a você deter-me!
Caso contrário serei a tua penúria.
Astúcia em minha detenção.
Poty – 14/08/2009

sábado, 15 de agosto de 2009

Nada

Nada

Não dou nada
Não faço nada
Nada não faço
Não faz nada

Ando no nada,
Ando sem nada...
No nada eu fico

Nado no nada...
Nada nadando
Fico nadando

Fico sem nada
Não quero nada

O nada não é solução...
Nada é o vácuo sem animação.

Eu não tenho nada,
Mas o nada está em mim...

O nada toma conta de mim
De mim ele toma conta e me decepciona...

Vislumbro o nada no horizonte
Poty – 09/08/2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Vai Pai...

Vai pai...
Abraça-me
Feito homem
Tua presença
Satisfaz-me
Não faz mal
Sentir
Teu carinho
Tua sensibilidade escondida,
Nunca dita,
Nem externada
Mais sei que tens.

Sei que preciso
De tua firmeza –
Com certeza –
Ela
Será
Minha
Afirmação.
Poty – 09/09/2009

sábado, 8 de agosto de 2009

Desconstrução humana

Destruir
O que se construí...
... Não me venha com esta
Que somos seres racionais,
Mas para quê tanta irracionalidade?!

A banalidade
Destitui
A capacidade de perceber
De ater-se
De relacionar-se

Não tem como negar
A existência do caos...
... Dele pode ser que
Consigamos reatar-se
Com o universo.

Alguns vendo morrer
Ajuda a matar,
Outros nem dá a mínima
E vão seguindo como se não
Acontecesse nada,
Mas este nada
Vira contra eles!

Enquanto tiver em busca
Incessante da perfeição
Além da condição humana,
Haverá intolerância;
Precisa sim,
Captar que a composição –
Mal/bom, bem/mau –
Está intrínseca
Em nós animais
Ditos racionais.

É saber aprender
A lhe dar com
Esta condição
E, assim saberemos
Conviver em harmonia
Conosco e com os
Demais desta energia universal.
Poty – 08/08/2009

domingo, 2 de agosto de 2009

Elas não usam...
A alta estima é a melhor arma da mulher...
... Digo isto porque elas vivem se achando que não pode nada...
... Imaginem se elas não soubessem que não são, seria uma fraqueza permanente.

Elas têm esta arma no subterrâneo de sua mente.
Basta ir às profundezas e emergir para o céu.
Será uma nova revolução, mais forte do que a do anticoncepcional.

Com isto será uma mulher além de suas curvas, sua sensualidade aflorada, de seus traumas e suas percepções negativas.

Basta querer emergir sua fortaleza e quando precisa é a nobre realeza que impera com sua sensibilidade de mãe, mulher, singular emoção que ajuda ao homem observar em todos os ângulos precisos...

Use-a com vigor, com amor, destemido coração, mente aberta para o mundo saber, reconhecer a sabedoria, a melodia que o corpo tem...

Não deixe escapar a força que vocês têm!

Serão lindas, mais lindas com a arma da alta estima e com ela furar o cerco milenar cultural que se mantêm.
Poty – 02/08/2009

domingo, 5 de julho de 2009

Eu e a noite

Ando
Na
Noite,
A
Noite
Anda
Em
Mim...
Somos
Crianças
Sem
Sono.
Poty – 04/07/2009

sábado, 4 de julho de 2009

Deixe a vida circular

Deixe o coração pulsar
Deixe a mente fluir/oxigenar
Deixe o desejo acontecer...
Nada melhor do que a liberdade para se expressar!

Deixe o corpo flutuar
Deixe as pernas tremer
Deixe sua boca balbuciar
Deixe o corpo responder...
Nada melhor do que viver e atuar!

Deixe os olhos ir além, muito além...
... Nos confins da terra
No alto mar
As estrelas no céu...
Nada melhor do que observar e corresponder!

Deixe a imaginação fantasiar...
Nada melhor do que asas para imaginar!
Poty – 01/07/2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Entrada

Entra como se fosse nunca ou não entra jamais, mas deixo uma brecha para entrar. É melhor ainda quando encontramos este meio de entrar. Pior quando as brechas se fecham.
Poty – 29/06/2009

sábado, 27 de junho de 2009

Delicias

Uma delicia que tenho vontade de provar, mas não provei...
Ah! Se um dia provar não vou querer mais parar...
Delicia é pra viciar
Sem querer se tornar vicio vicioso...
Vou me deliciando!
De tuas delicias mil
Provarei sem provar,
Mas cabe em meu lugar.
Deixa te deliciar!
A tua delicia é longa e duradoura, a minha e vindoura!
Poty – 25/06/2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Caminhe...

Caminhe e nem imagine se vai errar...
Como saberás se não faz acontecer?!...
Porque ficar triste se nem saber o que vai ocorrer...
Se chorar, chore até faz bem, mas não o deixe ser eterno...
... Serão como nuvens passageiras...
Dele tire proveitos para continuar caminhando...
Não busque nas lamentações o teu viver, dê um basta.
Faça hoje o que não pode fazer amanhã.
Viva intensamente sem pensar que você é incapaz.
Tu podes, tu és capaz.
Não deixe a tua baixa estima vencer a tua alta estima.
Motivos há de ter,
Senões há de advir,
Dúvidas provêm...
Ressurja de suas cinzas...
Deste queimar vem a renovação
E siga a tua resignação.
Poty – 25/06/2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Corpus Crhisti

Há! Santo
Sacro-santo
Doara
Teu
Corpo
Aos abutres
E tornara
Zombaria por causa de tuas atitudes...
... Em lugar chamado sagrado...
E nele foste chicoteado,
Tapeado,
Coroado
E jorrara sangue.

O teu corpo
É a tua morada.
Santa a tua ação,
Tu não vieste em vão!

Marchaste ao calvário
E lá ficaste.

Do teu manto manchado de sangue
Transformara em pão e vinho

Comera/bebera a tua sagrada doação

Tu quiseste desistir, mas continuaste - eles quiseram - e foste à cova dos leões e não voltaste mais!
Segue o teu corpo em adoração!
Poty – 10/05/2009

sábado, 30 de maio de 2009

A vida resume-se a...

A vida resume-se a...
... As atitudes, as ações, ao carinho, ao amor, ao desprendimento, ao bem-estar, ao companheirismo, a solidariedade, aos momentos de estar entre amigos e fazê-lo acontecer... Fazer sem cobranças.
A compaixão, a paixão, ao bem-viver, ao aconchego, a estar livre sem amarras, a ser feliz sem olhar a quem... É seguir o rumo sem rodeios.
A continuar a viver sabendo que um dia vai, mas deixa o mais importante... Os teus ensinamentos, a tua vontade de querem bem, o teu legado, a tua memória... Os objetos não importam! E isto se resume.
Poty – 30/05/2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Raimundo

É como não fosse nada,
Mas é tudo porque tem o mundo,
Simples!
Tem o mundo no seu nome.
Poty – 01/05/2009

domingo, 24 de maio de 2009

Entre grades








Vivo no meu refúgio
Por causa das mazelas
Que criei.

Não é obra do acaso!

É o subterfúgio
Do mundo maldito
E não obra de qualquer Deus,
Sim de nossas artimanhas.

Somos prisioneiros
De nós mesmos.

Criamos nossos muros,
Nossas grades
As nossas muralhas
E não sabemos como fugir delas!

Escolhemos os que vão para o gueto
E quem serão os donos das armações, das mansões
Armados de unhas e dentes e depois querem que aja paz,
Mas a guerra ta feita dentro de nossas prisões.

Seremos o próprio véu
Da violência entre nossos
Arranhas céu, condomínios, favelas, palafitas, mangues
Ribeirinhos etc. etc. etc. etc.
Poty – 23/05/2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tédio





Deparo-me
Sem nenhuma
Vontade de falar,
Num silêncio profundo –
Neste momento tosco –
Apenas querendo escrever.

Não quero saber
Do certo
Ou
Errado...
Fique para quem
Quiser julgar
E dar seu veredicto final.

Pois eu continuarei
Como o meu silêncio
E continuarei escrevendo
Sem a mínima arrogância.

Apenas recitando
Neste pequeno papel –
Que só o tempo dirá –
Quero anotar
O meu momento que aqui termina!

Fica para vocês
A resposta
Sem pergunta...
Tire suas conclusões
Do que imaginam!

Deixarei lacunas
A ser preenchidas.

A vontade é extravasar,
Mas vou negar-lhes!

Ficará o amargo
O gosto de fel
No véu...
Prefiro assim,
Hoje sou assim.
Poty – 06/05/2009

domingo, 10 de maio de 2009

Não quero pela metade, quero por inteira

Não quero pela metade, quero por inteira

Para quê a metade

Se posso tê-la inteira



Se você vier pronta

É melhor!



O pedaço não serve

Se tenho em mãos você integral



Como ficarei com uma parte?!



Quero toda perto de mim!



Seu todo é meu complemento



O meu inteiro

É o seu terço,

Então seremos complemento



Entre o meu todo

Como o teu também



O resquício não serve para ninguém

Não aceitarei também



Venha de mente e alma

É plena que me convém!

Poty – 10/05/2009

sábado, 9 de maio de 2009

Mãe para sempre


















Mãe dar colo
Dar nanar/ninar
Acalenta
Dar de mamar

Mãe é carinhosa
Amorosa
Talentosa
Cuidadosa

Mãe é sempre protetora

Nem vou chamar de santa,
Mas é caridosa
Atenciosa

Sempre pronta
Para cuidar
Nem se sente cansada
Prontifica-se
E nem que saber como vai ficar.

Nós marmanjos,
Pra ela um bebê

Se possível
Nenhum sai de perto dela

Mãe sempre a disposição
Não tem tempo ruim
É capaz de tudo,
Vai seguindo a sua resignação.

Mãe
Mamã, ama-de-leite/babá/criadeira
Mãezinha é só minha
Mamãe, genetriz/genitora/progenitora
Mãe de coração imenso sempre cabe mais um!
Poty – 08/05/2009

domingo, 3 de maio de 2009

Ser velho ou novo, qual a diferença?

Não importa a tua idade, o que importa é você, o teu sorriso, a tua simpatia, o teu olhar, as tuas manias, a tua experiência, os teus anseios... A nossa troca, seja ela de diferença de idade, mas é de sentimento, de carinho, de amor (carnal, de desejos, de fantasias), que seja de amizade, mas sincero não porque a idade nos impõe... Foi a nossa vida que nos fez encontrar.

Poty – 28/03/2009

sábado, 2 de maio de 2009

Oblata






Oferto
A
Oferenda
Para
Criar

Oferto
Para
Acreditar

Ofereço
A
Minha fé

Ofereço no altar
Na roda
Na encruzilhada
Na esquina
Na mata
No mar

Oferto aos Deuses
Aos Santos
Ao Irmão

A oferta
É troca
De minha


Faço
A
Minha
Oferta

Seguimos
A
Doar

Doemos
A vida
Por que
Ela
Foi dada

A
Vida
É
Uma
Oferta

Nascemos
Para amar
Para se doar

Ofertamos
O abraço
O sorriso

Eu oferto
Tu ofertas
Nós ofertamos,
Vamos festejar!
Poty – 26/04/2009

domingo, 26 de abril de 2009

Dois




São dois
Dois é que dão certo,
Algumas vezes sai errado,
Faz parte de dois...
... Sem um não funciona,
Tem que ter dois...
... Imagina um...
... Fica solitário, com solidão e às vezes faz bobagens, pensa bobeira...
... A ociosidade é latente!
Então ficaremos nós dois!
Poty – 17/04/2009

sábado, 25 de abril de 2009

Travessia





Chego
ao
outro
lado
da ponte
e
não quero
mais voltar...
... Fico ilhado no alto mar.

O rio transbordou
e
a
Travessia
é
longa
e
duradoura...
... Não sei nadar...
pego um pedaço de tronco
vou boiando
até
beira
mar.

Ultrapasso o meu medo
como
se
fosse
a
correnteza
a
me
levar

Vai,
me
leva
nas
ondas
do
mar!

Atravesso
ondas,
tempestades,
sol escaldante
bebo
água
salobra
e
nem
sinto
o
amargo
do
mar.

Sigo
a
minha
travessia
sem
saber
onde
me
levar

vou
sem
horizonte...
... A
Bussola
desnorteada
deixou-me
rolar.

Volto
a
ponte
para
a
travessia
retornar.
Poty – 19/04/2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009



Este vai ser um momento inusitado em minha vida... estarei como convidado e participante deste show com voz, recitar poesias e ainda mais com uma música composta a partir de minha poesia. Vai ser dezzzzz, vão lá!!!

ZARABATANA CAFÉ - CENTRO CULTURAL HENRIQUE ORDOVÁS FILHO - EM CAXIAS DO SUL - 21 HORAS
DIA 1° DE MAIO

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Hoje sou ausência






Não adianta nem me contar

Nem quero saber

E daí o problema é teu



Deixa-me no meu canto quieto

Não quero ouvir



Hoje sou vazio



Hoje sou silêncio...

Silêncio que acalma minha podridão

Acalma minha insatisfação



Não quero falar...

Falar pra quê?!



Hoje é meu dia de fúria



Desconverso

Dizendo

Nem sei por que,

Mas cá no meu oculto desejo

Quero ser rude



Hoje quero ser selvagem



Quero a solidão

Quero sofrer nem que seja por um dia



Seja hoje o dia de cão



Não me importo com o dia de amanhã

Quero hoje e nada mais...

Se for hoje que seja!



Serei o teu algoz



Deixa-me viver este momento...

É só meu!



Se quiseres ir

Que vá!



Deixe-me!

Por favor, vá embora!



Hoje serei indiferente

Com a tua arrogância



Você se acha pobre mortal...

Os vermes hão de fazer por mim

O que não fiz -

Vão te estraçalhar feito carniça -

E eu há de sorrir com a tua desgraça



Não quero saber de teu choro –

Mereceste –

Chore até a última gota



Não vou sentir nenhum dó

Que sinta tua dor



Hoje quero ser teu carrasco

Eu vou ser a guilhotina

Serei a corda no teu pescoço

Darei o nó e puxarei sem dó e piedade



Hoje sou a penúria

A própria morte

E não me venha pedir perdão



Hoje sou a mão que te arrebenta

Não deixarei vestígios

Serei o próprio segredo



Hoje é um dia sem fim

Não quero meio

Você será o início



Abusarei de ti

Como nunca foi achincalhada



Eu sou a regra,

O ditador!



Hoje sou teu calabouço

O buraco que vai te enterrar...

A tua sepultura



Hoje não tenho remorso

Serei a tua ferida -

Mordida –

Não deixarei cicatrizar



Hoje não quero saber de ninguém

E nem de mim

Poty – 04/03/2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

Vida pequena






A vida é pequena como uma criança.

Poty – 14/03/2009

Mulher é um vinho



Mulher é como vinho...

É de uma delicadeza!

Mas bem guardada,

Cuidada,

Amada...

Nunca estraga!

Quando envelhece

Será bem deliciada!

Poty – 13/03/2009



Mulher é como vinho...

É de uma delicadeza!

Mas bem guardada,

Cuidada,

Amada...

Nunca estraga!

Quando envelhece

Será bem deliciada!

Poty – 13/03/2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Aborto ou excomunhão?






Eu abortando vida?

Não sei lá por quê?!



Abortarei o que não quero... Seja o que for!



Aborto a comida que não prestou...

A bebida em excesso

O mal que me fez



Dádiva vida!



Serei hipócrita em aceitar as mazela do meu corpo da dita excomunhão.



Excomungo os males do corpo dito feito que se fez.



Serei o Deus do meu corpo porque dele sei a dor que me cabe.



Não sofrerei em nome desse Deus que excomunga a vida que o outro exterminou.



Serei a vida sem compartilhar a derrota do outro.



Abortarei este maldito. Execrarei o meu lixo/o meu bicho.



Rejeito o que me incomoda/que adoece.

Não deixarei levar até a morte.



A vida não e cabal/é carnal,

Mas completa enquanto não destrói a do outro.

Poty – 07/03/2009

Deixo a eles a conveniência


Para os doutores,
Deixo a mesa
A burocracia
A insolência
A teoria
Da sua impotência

Para mim,
Fica a irreverência
A indignação
A liberdade de ser o que sou
Sem menosprezar a ninguém

Os encaro com desdém
Porque se acham que estão acima
De qualquer mortal

Estou com os que não têm,
Mas tem todo o aprendizado
Que os outros há de estudar

Ficamos nós os plebeus a reverenciar
Porque achamos que eles têm a sabedoria
Mas nós a vivenciamos no dia a dia
Poty – 11/04/2009

Queremos ser, mas não somos nada!

Queremos ser, mas não somos nada!
Sou o todo, o nada...
Sou carne e osso...
Sou o pedaço que não tem...
Seja o nada, porque não tenho o todo de ninguém...
Os pedaços se formam e acaba e não será de ninguém!
Será carcomido nas terras de ninguém
Porque a terra não é de ninguém...
Estamos vagando e ao pó voltará...
Sejamos o verbo...
Será o verbo que não provém...
... Você é você enquanto a terra não te consome...
Você vai e fica a chorar alguém –
Não tem como remediar –
Apenas fica a jogar areia na cara
E não se leva nada...
Vai, aproveita a vida que te mantém!
Poty – 11/04/2009

Tempos difíceis

Nestes tempos nublados, de tempos irritados, de tempos nebulosos, de tempos da indiferença, da ausência, de tempos impunes, tempo de avareza com certeza, tempos da incerteza, tempos de animosidade, tempo rudes, tempos de intolerância, tempos da ganância, tempos do só meu!... Nada melhor que um sonho bom!... Não só meu, mas meu e seu! Sonhemos porque não perdemos a guerra... A batalha pode ser, mas a guerra não! Sonhemos que faz bem! Destes tempos, há de vir um novo amanhecer, um novo tempo, uma nova aurora, está chegando a hora! Dependem de nós sonhadores, lunáticos amantes da vida! Sejamos este sonho bom!
Poty – 28/03/2009

A Cruz

Ele sobre a cruz

Pendurando

Pregado

Coroado...

A escorrer sangue

Qual crime fez?!

Ser crucificado

Era a forma de matar um criminoso

Ele, por suas atitudes,

Seus atos,

Suas palavras

E práticas

O fez ir a julgamento...

O que restou foi à cruz!

A cruz ato humilhante...

Teria ele a caminhar pelas ruas e subir ao monte para sua própria morte e

Entre os que o condenavam e os que protestavam iria ao seu sacrifício carregando a cruz.

Foi açoitado

Caluniado

Debochado

E assim mesmo carregou a sua cruz

De pendurado ficou -

Esticado pelos pregos, olhando a todos -

Que aos seus pés pregados não souberam o que fazer...

A cruz permaneceu

Quando padeceu

O tiraram da cruz...

A cruz ficou cravada para todo sempre

E a glória de sua morte...

Que a morte vivenciou

E eternizou com sua cruz.

Poty – 10/11/2009

Ser velho ou novo, qual a diferença?

Não importa a tua idade, o que importa é você, o teu sorriso, a tua simpatia, o teu olhar, as tuas manias, a tua experiência, os teus anseios... A nossa troca, seja ela de diferença de idade, mas é de sentimento, de carinho, de amor (carnal, de desejos, de fantasias), que seja de amizade, mas sincero não porque a idade nos impõe... Foi a nossa vida que nos fez encontrar.

Poty – 28/03/2009

Humanizar

Há! Vida banal!
A intolerância assume,
Consome
E há os que dizem,
Vamos humaniza o trânsito, o ambiente, a vida etc...
... Humanizar o que é humano!
Deixemos as máquinas!
Não são elas!
Somos nós ditos humanos que criamos as regras.
Os ditamos da intolerância,
Da banalidade,
Do consumir por consumir,
De um dia de fúria,
Do stress,
Da indiferença,
Da agonia
E tudo mais...
... Foi se esquecendo que ao lado mora alguém.
Que conversar/dialogar é bobagem!
Negociar não faz bem.
Que os negócios,
Os objetos,
O próprio dinheiro estar acima de qualquer amizade.

Se o vizinho tem o melhor carro,
A melhor casa, etc...
... Eu passarei necessidade,
Mas terei o melhor!

É tão banal a vida!

Não é mais o crime,
O assalto,
A droga que mata...

Na roda de bate papo,
Num bar,
Na esquina,
Na praça,
Na Igreja,
Na escola (professora/aluno, aluno/professor)...

O que será mesmo?!

Temos tempo pelos menos para divergir e encontrar soluções de nossos dilemas pessoais e coletivos?!
Depois ficamos esperando pelos especialistas resolverem por nós o que nós fizemos...
... És a questão, o que é humanizar?!
Viramos máquinas,
Sem sentido,
Sem perguntas,
Sem saber para onde ir,
Sem querer ao menos parar e dizer,
Espere ai! O que realmente estamos fazendo para alterar a vida sem vida?!

Fica-se dizendo, mas isso não tem nada haver comigo;
É como meu vizinho...
... Pior quando é com o desconhecido, maltrapilho, pedinte, um drogado, uma prostituta... Há santa hipocrisia!... Ai sim ajudamos a matá-lo!
Só queremos tornar público quando acontece comigo, com minha família (com os meus), quando sou atingido.
Poty – 27/03/2009
Mãos Dadas - Carlos Drummond de Andrade

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.