domingo, 24 de maio de 2009

Entre grades








Vivo no meu refúgio
Por causa das mazelas
Que criei.

Não é obra do acaso!

É o subterfúgio
Do mundo maldito
E não obra de qualquer Deus,
Sim de nossas artimanhas.

Somos prisioneiros
De nós mesmos.

Criamos nossos muros,
Nossas grades
As nossas muralhas
E não sabemos como fugir delas!

Escolhemos os que vão para o gueto
E quem serão os donos das armações, das mansões
Armados de unhas e dentes e depois querem que aja paz,
Mas a guerra ta feita dentro de nossas prisões.

Seremos o próprio véu
Da violência entre nossos
Arranhas céu, condomínios, favelas, palafitas, mangues
Ribeirinhos etc. etc. etc. etc.
Poty – 23/05/2009

2 comentários:

  1. e muito bom esse poema, adoro quando vc fala das pessoas dos lugares da sociedade em comum parabens, estamos precizando de gente para escrever coisas reais que fala das nossas realidades para que o mundo enxerga que tem muita coisa acontesendo. um abraço ILZA

    ResponderExcluir
  2. Este corpo Este corpo saliente, Indecente que se mostra para mim... Vejo nele a ânsia de ser tocado, Massageado... Desejo sem fim! Imagino-o como de uma mulher comum, Mas Deusa em suas características incomuns! Vou o tocado calmamente sentindo no meu. Viajo loucamente como se fosse aos céus sem retorno a terra, Mas quando desço, ele está em mim. Este corpo me cobre de êxtase. ... Deixa-me sem nexo... Toco-te sem pudor! Não tenho nenhum rancor em falar do teu corpo nu... Ele é a essência que a vida brotou... Seja como criança, Menina moça, Mulher adulta, Idosa também. Este corpo permanece em minha imaginação, Não é uma alucinação! Ele é real, É magistral. Não tem como negar sua existência! Poty – 10/01/2009

    ResponderExcluir

arial