Fui pego (eu me flagrava) olhando para aquele sorriso
estonteante feito criança sem malícia.
Eu falava comigo
mesmo: que sorriso!
Deixa-me sem noção, fui flagrado olhando sem parar, eu
mesmo era roubado, era de assalto nem em dava conta que fitava aquele sorriso,
era mais que criança.
Era Ela ali, sentada sorrindo, vinha sorrindo a todo o
momento, como se viesse ao meu encontro e eu bêbado por causa Dela e Dele
também.
Seu sorriso me encharcava de beleza e tantas tensões
queria entrar no sorriso Dela, embebedar-me Dele.
Sufocar-me de boca adentro.
Ouvir a sua mais profunda gargalhada.
Ser seu próprio sorriso, embriagar-me constantemente.
Penetrá-lo concomitantemente.
Querendo perto de mim.
Quando a vejo sorrindo fico ali, a olhar imaginando em
segurar, passar a mão naquela boca aberta.
Teu sorriso me faz, transforma-me em criança desejosa
querendo brincar.
Cobiçando-a para brincar e tê-la completamente sorrindo.
Poty – 20/04/2014
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