Quero você, não quer.
Você pensa, eu desejo.
Eu elogio você desconfia.
Sei que quer, prefere
dizer não.
Surge de repente, diz e
foge.
Reclama, chora e me deixa
sem saber o que dizer.
Eu sou o rabugento,
nojento e não sirvo.
Você se desfaz, refaz e
eu parado, inerte e sigo sem dizer nada.
Fico a pensar, você é
nostalgia na verborragia que sentia.
Sofre, sofro calado ao
lado.
Perdi perdição na
contramão
De antemão você é minha
contradição.
Poty – 27/03/2014
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