domingo, 22 de abril de 2012

Quisera eu dar a cara pra bater no mundo!


Quisera não me tornar estátua com medos
E soltar a poesia marginal que me vigia!

Aquela que não tem etiqueta

Que dá vazão às discórdias

Bebendo um gostoso Porto...

Aquela que beija e morde e sangra

A poesia que com barro é moldada

Uma cartilha sem término eu seria

Pena que por vezes a solidão é fera

Que arde no bolso e na lapela

E faz do poeta um ladrão de ironias!...

(Ledalge, Salvador, 2009)

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