domingo, 29 de agosto de 2010

O Corredor
Corredor azarento
Corredor que passa,
Dos andarinhos,
Dos fantasmas...
Que a noite se movimenta,
De criancinhas brincando,
De pessoas andando sonâmbulos em busca do nada...
De almas penadas,
De vivos azarentos,
Zombando por nada...
Corredor das passaradas
Trafegando sem nada...
Parece trafego de almas penadas
Querendo levar os que ainda permanecem brincando e azarando a bicharada...
Os que são e os que já foram,
Passasse, mas repassasse também...
E ficam os sentimentos partilhados.
O corredor não vai a lugar nenhum!
Poty – 08/01/2010

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