sábado, 16 de julho de 2011
Sentado no banco do hospital
Eu sentado
Transeuntes chegando...
Todos com algum problema...
Uns como se fosse morto,
Mas a vida está latente.
Sentado no banco a espera
De um atendente...
Eu com meu dedo latejando
Outro nem sei o que sente,
Mas é latente...
Parceiros do mal...
Doente
Um mal que assola a gente.
Poty – 16/01/2008
Aquele vestido preto
Quando te vi naquele vestido preto,
Colado no corpo...
Dando forma...
Extasiou-me!
Quando chegou perto de mim
Com teu toque de menina mulher
Querendo abraço, beijo e carinho...
Fiquei embriagado
Com tua vontade
Com teu abraço
Teu aperto...
Num sufoco malicioso,
Mas gostoso
Eu,
Em minha mente
Você é minha
Neste momento...
Naquele instante,
Foi excitante!
O beijo que você me deu
A leveza do ser se tornava...
Não queria que fosse embora,
A noite se ia,
Mas o dia surgia
E o sol aparecia
Como queria que este dia fosse uma eterna magia,
Não como outro qualquer...
Vem mulher mata minha sede
Que te darei a minha água para ensopar nossa secura...
... Fantasia que viaja com tanta ternura...
Aquele vestido preto que me seduziu
No corpo da mulher tocando no meu
Fez-me sentir frio
Suei na dança que a toquei
Beija-me, beijo você.
Que o corpo respondeu
Cativou-me no toque que me deu.
Poty – 31/01/2008
Eu e você
Você apareceu como se fosse um relâmpago
Que queima fazendo barulho
Dando rajadas...
Mas acalma
A alma...
O fogo que acendeu,
Mas não matou
O corpo,
Apenas mexeu com a libido que ensandeceu...
No aperto
No tocar
No dançar
No beijar
No olhar
No querer ficar,
Mas fica para outro dia
Numa eterna sinfonia
... Quero você como a minha harmonia...
Sem tirar a tua,
A nossa alegria,
Mas seremos o que poderemos ser...
Sem remorso do que podemos fazer,
Mas faremos tudo de maravilhoso
Que a vida nos proporciona...
Apenas deixemos acontecer
E não querer saber...
Deixa acontecer...
Viajaremos onde ninguém jamais foi...
Seremos nós dois
Poty – 31/01/2008
Você tem...
Faço...
Eu vi
Estrela rainha
Lágrimas
Saudade sofredora
Quando te vejo
Sinto muito calor
Sinto calafrios
Sinto tudo que possa imaginar
Você deixa-me sofrendo
Passando mal...
Você arranca meu coração
Faz-me chorar de saudades...
Sinto-me fraco para trabalhar
Sinto-me como se fosse um menino sem brincar
Querendo você aqui bem perto de mim
Não me deixe como um homem sofredor
Quero sua dor
Não me deixa calar pela dor...
Não consigo ficar aqui sem você
Quero você
Amo você...
Não deixe ficar muito tempo
Esperando-te
Não quero esperar
Quero tê-la para sempre
Poty – 16/01/2008
Medo
Não devemos ter medo do outro, mas da maldade que o trai;
Não devemos ter que fugir, mas seguir;
Não devemos ter medo da liberdade, mas da prisão;
Não devemos remediar, mas arriscar;
Não devemos se esconder por causa do amor, mas por causa da violência;
Não devemos se esconder da vida, mas do que se acaba;
Não devemos ter medo da solidariedade, mas da indiferença;
Não devemos ter medo dos seres, mas da banalidade que as impõem.
Poty – 10/01/2008
Insano
Sinto sua falta
Prefiro você de qualquer jeito,
Quero você bem perto de mim,
Quero teu cheiro,
Teu odor,
Mas que seja aqui,
Ao meu lado
Para sentir teu corpo ao meu.
Prefiro você em meus braços à bem longe...
É melhor tê-la no aconchego para ter este olhar azul do céu,
Mas verde do mar que brilha quando amada, acariciada do deleite da cama,
Mas pode ser nos quatro cantos da casa.
Prefiro você entrelaçada comigo fazendo sexo, gozando, delirando...
Mas também brigando, discutindo...
Quem sabe dançando, conversando.
Quero você no nosso cantinho pintada, formosa, perfumada,
Mas pode ser de cara limpa,
De peito aberto
De mente livre...
Que venha voando como uma pluma,
Mas forte com uma loba...
Seja no cio
Com brio,
Mas me dê calafrios.
Quero você como nasceu
Aceite-me como conheceu
Porque te quero com o seu jeito que apareceu...
Mulher menina madura que aprendeu.
Prefiro aqui,
Nem que seja para ficar em silêncio,
Mas que esteja presente.
Prefiro aqui,
Nem que seja para ouvir tua voz,
Teu suspiro,
Teu dengo,
Deliciar tua comida.
Prefiro aqui,
Nem que seja para pensarmos diferente,
Mas é melhor do que está ausente.
Poty – 04/01/2008
Escolhas
As escolhas são difíceis, mas são as nossas escolhas...
Colha dela a experiência que trás...
Nunca a amargura do aprendizado,
Mas a acolhida de tudo dela que se fez porque não se volta mais atrás...
O que foi feito não se colhe mais.
Poty – 04/01/2008
Colha dela a experiência que trás...
Nunca a amargura do aprendizado,
Mas a acolhida de tudo dela que se fez porque não se volta mais atrás...
O que foi feito não se colhe mais.
Poty – 04/01/2008
Entre o poeta e o pintor
Você pinta
Eu escrevo
Você faz/maneja seres
Eu falo sobre eles/para eles
Você expressa em imagens
Eu em letras
Você encanta em cores
Eu em palavras
Você faz formas
Eu versos
Você faz nascer em telas
Eu em palavras
Você viaja nas linhas
Eu nas entrelinhas
Você imagina pitando
Eu escrevo imaginando
Você encanta os olhos
Eu a mente
Você satisfaz
Eu seduzo
Você idealiza
Eu harmonizo
Você pitando
Eu poetando
Você um pintor da vida
Eu um poeta do amor
Amigo/irmão/camarada
Vai ser de todas as jornadas
Poty – 08/01/2008
Assinar:
Postagens (Atom)