É preciso amor para corresponder
É preciso vida para viver
É preciso razão para saber
É preciso emoção para apaixonar-se
É preciso solução para resolver
É preciso amigos para conviver
É preciso paixão para o fogo acender
É preciso colo para o carinho atender
É preciso sofrer para acolher
É preciso dor para entender
É preciso acolher para sentir
É preciso gritar para ser ouvido
É preciso fazer para ter
É preciso ser amigo
É preciso ser
É preciso ter sem abusar
É preciso...
Poty - 29/03/2008
domingo, 13 de novembro de 2011
A flor da pele
... A flor da pele...
Da sua flor na pele
A pele na flor
Vai à dor
Que fica o odor
Sem se opor
Vai pondo a minha cor
Sem se expor
Vem com a tua
Vou com a minha
Rolando sem dispor
Expondo sem rancor
E sem pudor...
Foi gostoso
É gostoso
Estar gostoso
Ficará gostoso...
Tudo depende de tudo
E não fico querendo a chibata para me penitenciar
Poty – 25/03/2008
Madrugada
Madrugada é a essência das fantasias e desejos que despertam numa velocidade que a mente não esconde...
Faz-nos viajar onde não se pode chegar...
Remete-nos a loucuras que a noite tem...
Num lance que se imagina...
Vai chegando o dia
Com o sol batendo no corpo,
Mas espera-se dela
Como se fosse a Deusa
Com sua inocência,
Mas descaradamente
Sendo eterno deslumbre
Que penetra em nossa mente
A penumbra
Que dela recai sobre os infiéis,
Também os fies...
Entre os traídos e traidores,
Mas todos gostam
Deste frenesi...
Ela ficou para os amantes/amado-desalmados
Loucos insanos,
Mas com danos, desenganos,
Não será engano
Porque queremos viver
Do que ela trás.
Poty – 22/032008
Páscoa
Páscoa é libertação,
É vida nova,
É reconciliação,
É ver o outro como irmão,
É amor em si e nos outros também;
Páscoa é momento de refletir o ano vindouro,
É festejar a colheita...
Os frutos do trabalho;
Páscoa é dizer sim e também não...
Quando não se tem resposta de um mundo sem guerra,
Mas lutemos por paz.
Páscoa é momento de comer chocolate.
Páscoa é fertilidade representada pelo coelho por ser um animal muito fértil... Por isso brindemos à páscoa.
Poty - 22/03/2008
É vida nova,
É reconciliação,
É ver o outro como irmão,
É amor em si e nos outros também;
Páscoa é momento de refletir o ano vindouro,
É festejar a colheita...
Os frutos do trabalho;
Páscoa é dizer sim e também não...
Quando não se tem resposta de um mundo sem guerra,
Mas lutemos por paz.
Páscoa é momento de comer chocolate.
Páscoa é fertilidade representada pelo coelho por ser um animal muito fértil... Por isso brindemos à páscoa.
Poty - 22/03/2008
Outono
Dias melancólicos,
Mas de amor também
Dias inspiradores
Noites mais longas
Sol ameno
Tristeza vem
Brisa, vento
Neblina também
Folha no chão...
Um tom amarelado,
Mas um momento alado
Deixemos que chegue
E tiremos o que convém
No aconchego dele
Seremos amor/melancolia
Sem deixar a tristeza tomar
Conta do seu frio que faz bem
Poty – 20/03/2008
O mar
Entre tuas ondas
Teu vai e vem
Fico a imaginar
No alto mar...
Quanto és grande,
Colossal!
És capaz de engolir,
Derrubar grandes navios
És imenso!
Não tem quem te segure
Tu te agigantas
Dás muito medo!
Tu levas seres vivos...
Peixes, baleias, tubarões...
São tantos que nem sei contar!
Tu és capaz de derrubar
Tudo que encontra pela frente.
Nesta tua imensidão
Deixa-nos extasiado!
Ficamos olhando para o teu horizonte
Vendo o sol nascendo
A lua surgindo
Vai a tua procura
E continuas lá!
Vens até nós
Ou talvez nós até ti...
Mas continuas lá,
Forte
Aguerrido
Soberano com os Deuses titãs
Poty – 20/03/2008
Vida de poeta é assim
Ora está vagando
Ora está perdido...
Ora é insano
Ora se acha
Ora fica fora
Ora fica dentro
Ora viaja
Viaja...
São tantas emoções...
Ora deseja
Ora fantasia
Ora deixa a toa
Ora não quer saber de nada
Ora chama
Ora quer todos ao seu redor...
Ora que ficar sozinho
Ora foge do mundo
Ora quer ficar com ele...
Ora fica em silêncio,
Ora grita nos versos,
Ora sai,
Ora se esconde...
Ora fica a observar,
Ora fala sem contar,
Ora vai longe,
Ora a mente diz tudo que não quer calar...
Ora ninguém entende,
Ora ele deixa pra lá,
Ora vai esperando que um dia aconteça...
Ora vai ficando sem esperar.
Ora chora
Ora reclama
Ora sorrir
Ora fica a refletir...
Ora nem dá bola
Ora nem quer saber do óbvio...
Poty – 19/03/2008
Ora está vagando
Ora está perdido...
Ora é insano
Ora se acha
Ora fica fora
Ora fica dentro
Ora viaja
Viaja...
São tantas emoções...
Ora deseja
Ora fantasia
Ora deixa a toa
Ora não quer saber de nada
Ora chama
Ora quer todos ao seu redor...
Ora que ficar sozinho
Ora foge do mundo
Ora quer ficar com ele...
Ora fica em silêncio,
Ora grita nos versos,
Ora sai,
Ora se esconde...
Ora fica a observar,
Ora fala sem contar,
Ora vai longe,
Ora a mente diz tudo que não quer calar...
Ora ninguém entende,
Ora ele deixa pra lá,
Ora vai esperando que um dia aconteça...
Ora vai ficando sem esperar.
Ora chora
Ora reclama
Ora sorrir
Ora fica a refletir...
Ora nem dá bola
Ora nem quer saber do óbvio...
Poty – 19/03/2008
Mistério...
Mistérios da meia noite
Que se escondem ao sol raiar
Mistérios que no dia
Ficam na mente
No obscuro sentimento
Sem querer avisar
Mistérios guardados na tumba
Feito tesouro a ser descoberto
Mistérios que marcam
Mistérios que subjugam
Mistérios que não atendem os anseios
Mistérios de alguém
Que se escondem nas catacumbas do além
Mistérios que se revigoram
Mistérios que vão embora
Mistérios/ mistérios que se tenta,
Mas não consegue...
Continua sendo mistérios para uns
E outros descobrem
Poty – 14/03/2008
A amizade deve continuar
Chegam
Aparecem...
Num bate papo
Querendo saber:
Como somos
Se solteiro,
Casado
Que idade se tem...
Depois começa
A amizade...
Vai muito além...
Beija-me
Abraça-me
Satisfaz a sua vontade
E some como se não tivesse acontecido nada
(sem deixar rastro)
Vivo a perguntar:
O que adianta se
A marca ficou?!
Apareça para conversar!
Tem que saber lhe dar com as situações desejadas...
Pelo menos ser amigos
O que foi feito não se apaga mais.
Será a nossa marca.
Fizemos por desejos, fantasias e paixão...
Foi uma opção
E não por obrigação.
Por isso é bom ficar com o que restou.
Poty – 12/03/2008
O povo na luta
O povo querendo resolver sua situação...
Saiu de suas casas
Desceu o barranco...
De madeira nas costas,
Martelo em mãos,
Serrote na outra,
Barraca,
Lona preta
E segue com determinação
Vai descendo em fila indiana
Atravessando mato
Não tem outro jeito,
Mas vão seguindo o caminho
Para fazer o que se decidiu
E garantir melhor vida a todos da associação.
Vão ocupar a área para resolver na pressão
Porque não tem como esperar a inoperância
Do prefeito que já tem a solução.
Estão chamando atenção porque não querem
Ser soterrados em suas casas
Sabendo que tem o projeto a ser feito...
Neste dia ocuparam o que é seu
E vem a Brigada de arma da mão
Soltando piada
Se achando donos da situação...
Foram embora porque não tinham nada o que fazer,
Mas veio a guarda municipal
E ficaram em negociação...
... Só sairemos quando vir a resolução.
O governo não deu resposta
Ficamos a fazer pressão.
Não venha dizer que estamos errados
Porque eles têm o projeto em mãos.
Foi o dia bom...
Parecia um oásis.
O povo precisa
De um lugar para viver com dignidade
E não relegados a triste oblação,
Mas querendo o que é de direito...
Que é a sua nova construção...
Todos querendo construir uma nova casa para viver de bem com a vida...
Nada de resposta.
Como se nada tivesse acontecido.
Via-se crianças se aproveitando do espaço como se fosse sua liberdade
Porque onde estão não tem como brincar.
E neste lugar tem árvores...
Armou-se rede
Correu-se
Rodas de bate papo...
Chimarrão,
Comida,
Churrasco
E diversão
Além da luta
Teve-se momento de libertação
Vão continuar a pressão
Para saírem do risco de vida
E terem qualidade de vida
Na área destinada à nova morada
Que será a melhor solução
Poty – 10/03/2008
Mulheres
Elas são sensíveis
Mas lutam com unhas e dentes
Elas vão vivendo diante do sofrimento que lhes impõem
Elas sabem criar a prole que deram
Elas vivem sós
Mas, não porque querem...
Foram levadas a labutar
Elas choram,
Elas sorriem,
Elas dançam.
Elas festejam as suas angústias,
Elas agonizam
Mas, sabem se sair com altivez.
Elas assumem
E não têm medo
Mas com receio vão continuar
O que o homem não terminou
Elas mimam,
Elas dão carinho
E, elas querem também.
Elas são determinadas
E seguem seu caminho
E, marcham em prol da justiça.
Por causa da sua dor
E da dos outros também.
E, marcharão de bandeira em pé.
Lutando por seus ideais
Sem para trás deixar jamais
A sua ternura de ser mulher.
Poty – 07/03/2008
Mas lutam com unhas e dentes
Elas vão vivendo diante do sofrimento que lhes impõem
Elas sabem criar a prole que deram
Elas vivem sós
Mas, não porque querem...
Foram levadas a labutar
Elas choram,
Elas sorriem,
Elas dançam.
Elas festejam as suas angústias,
Elas agonizam
Mas, sabem se sair com altivez.
Elas assumem
E não têm medo
Mas com receio vão continuar
O que o homem não terminou
Elas mimam,
Elas dão carinho
E, elas querem também.
Elas são determinadas
E seguem seu caminho
E, marcham em prol da justiça.
Por causa da sua dor
E da dos outros também.
E, marcharão de bandeira em pé.
Lutando por seus ideais
Sem para trás deixar jamais
A sua ternura de ser mulher.
Poty – 07/03/2008
Com você, por você
Com você vou passar dias maravilhosos,
Com você passarei uma tarde sem limites,
Com você não cansarei,
Com você não saberei aonde ir,
Mas vou sem perguntar;
Com você estarei pronto sem querer reclamar,
Por você nado rios,
Mares,
Oceanos para te ajudar;
Com você viajo,
Fantasio um mundo sem agonizar,
Com você vou onde ninguém foi,
Com você deixo tudo e sigo o caminho de espinhos,
Mas ao final te dou um jardim de flores...
Por você vou além...
Por você fico a espera sem querer olhar a quem...
Com você atravesso tempestades e te protegerei da ressaca...
Por você nem sei mais o que faço...
Já perdi a conta porque não se calcula o meu amor por ti.
Poty - 07/03/2008
Com você passarei uma tarde sem limites,
Com você não cansarei,
Com você não saberei aonde ir,
Mas vou sem perguntar;
Com você estarei pronto sem querer reclamar,
Por você nado rios,
Mares,
Oceanos para te ajudar;
Com você viajo,
Fantasio um mundo sem agonizar,
Com você vou onde ninguém foi,
Com você deixo tudo e sigo o caminho de espinhos,
Mas ao final te dou um jardim de flores...
Por você vou além...
Por você fico a espera sem querer olhar a quem...
Com você atravesso tempestades e te protegerei da ressaca...
Por você nem sei mais o que faço...
Já perdi a conta porque não se calcula o meu amor por ti.
Poty - 07/03/2008
Fugir
Porque fugir
Não tem para onde ir
Não se tem o que esconder
Não adianta correr
Não vai escapar,
Mas proceder ao que se passa no mundo
Não escapa do que se comete
Fugir do que não serve,
Mas provar daquilo que é proibido
Esquivar quando pode,
Mas não por causa do que não se fez
E nem do que se pratica...
Assumir sem evitar
Fugir não adianta...
Um dia vai ser pego
Com a boca na botija
Ou com as mãos,
Talvez com os pés
Ou com o corpo todo
Corre, corre e não consegue esquivar-se...
Vive-se num eterno escapar...
Um jeitinho aqui
Uma escapadinha ali
Uma mentirinha para aliviar a dor
Uma verdade absoluta para esconder...
Vive-se escondendo do que se faz
Colocando-o no baú a sete chaves,
Mas sem conseguir jogá-las ao fundo do mar
Porque não tem como impedir
Poty – 29/02/2008
Não tem para onde ir
Não se tem o que esconder
Não adianta correr
Não vai escapar,
Mas proceder ao que se passa no mundo
Não escapa do que se comete
Fugir do que não serve,
Mas provar daquilo que é proibido
Esquivar quando pode,
Mas não por causa do que não se fez
E nem do que se pratica...
Assumir sem evitar
Fugir não adianta...
Um dia vai ser pego
Com a boca na botija
Ou com as mãos,
Talvez com os pés
Ou com o corpo todo
Corre, corre e não consegue esquivar-se...
Vive-se num eterno escapar...
Um jeitinho aqui
Uma escapadinha ali
Uma mentirinha para aliviar a dor
Uma verdade absoluta para esconder...
Vive-se escondendo do que se faz
Colocando-o no baú a sete chaves,
Mas sem conseguir jogá-las ao fundo do mar
Porque não tem como impedir
Poty – 29/02/2008
Meu homem filho/filho homem
Vai passando o tempo
Você crescendo
... Chegando uma época...
Um momento de tua transformação...
De menino para adolescente...
... Mudanças no corpo e na mente
Vamos ter conversas diferentes,
Mas cada um com seus limites humanos
Seremos pai/filho, filho/pai...
Mais muito do que isto
Seremos amigos para sempre
Poty – 17/02/2008
Retorno
Viveremos noites
De núpcias
Como se fosse à primeira vez...
Imaginar
Fantasiar
Desejar
É a essência do amor
Entre a gente
Vamos nos acasalar
Toda vez como se não tivesse presente
Num retorno eternamente
Retornar é o âmago
Da atração que nos move
Na vida
E nos faz ser amantes para sempre
Poty – 17/02/2008
De núpcias
Como se fosse à primeira vez...
Imaginar
Fantasiar
Desejar
É a essência do amor
Entre a gente
Vamos nos acasalar
Toda vez como se não tivesse presente
Num retorno eternamente
Retornar é o âmago
Da atração que nos move
Na vida
E nos faz ser amantes para sempre
Poty – 17/02/2008
Calcinha
À volta
Volta...
Viagem com destino certo...
Vai chegando
Voando de volta
Faz seu ninho aonde chega,
Mas volta ao seu cantinho
Vem de volta de uma
Viagem de dias contados,
Mas a vontade é ficar
Por causa do oásis
Que encontrou...
Retornou pelo que deixou
Poty – 17/02/2008
Viagem com destino certo...
Vai chegando
Voando de volta
Faz seu ninho aonde chega,
Mas volta ao seu cantinho
Vem de volta de uma
Viagem de dias contados,
Mas a vontade é ficar
Por causa do oásis
Que encontrou...
Retornou pelo que deixou
Poty – 17/02/2008
Tempestade
O tempo escurecia
O vento circulava...
Barulho se fazia...
Balançava árvores
Balançava a vida
Lavava a alma
Trovejava
Relampeava
A chuva caia
A sujeira se ia
E levava o que se escondia
O escuro do tempo que se fazia...
Era chuva que o calor transformou em sua harmonia
Vai vento forte
Carrega toda nossa indecência
Chove pedra
Que deixa em agonia,
Mas leva toda nossa imundice
Poty – 09/02/2008
O vento circulava...
Barulho se fazia...
Balançava árvores
Balançava a vida
Lavava a alma
Trovejava
Relampeava
A chuva caia
A sujeira se ia
E levava o que se escondia
O escuro do tempo que se fazia...
Era chuva que o calor transformou em sua harmonia
Vai vento forte
Carrega toda nossa indecência
Chove pedra
Que deixa em agonia,
Mas leva toda nossa imundice
Poty – 09/02/2008
Quero ser teu...
Quero ser teu gelo para esfriar o teu calor,
Fazer a reação térmica entre o teu fogo e gelo que acalma
Quero ser teu macho para te fazer,
Satisfazer-te
Deixar-te como nunca ficou...
Ser o teu escravo na cama
Para te fazer mulher/dama
Quero ser teu como nunca você teve outro...
Para te tocar como nunca foi tocada,
Acariciada,
Desejada...
Quero ser teu para você fazer tuas fantasias
Sem hipocrisia...
Ser teu homem abominável,
admirável
Que te faz estripulias
Quero ser teu para amar-te!
Quero ser teu para fazer de você menina
Que desatina...
Treme de tanto ver o que se destina
De um homem que faz calar pela retina
Quero ser teu de qualquer jeito
Sem reclamar do teu peito
Vou te dar colo e respeito,
Mas quero com todos os defeitos!
Quero-te para todos os momentos que não fizemos...
Pode ser o que não podemos,
Mas nós queremos
E faremos neste instante
Que seja inebriante, excitante...
Como queria que não acabasse aqui,
Mas quero ser teu!
Poty - 06/02/2008
Fazer a reação térmica entre o teu fogo e gelo que acalma
Quero ser teu macho para te fazer,
Satisfazer-te
Deixar-te como nunca ficou...
Ser o teu escravo na cama
Para te fazer mulher/dama
Quero ser teu como nunca você teve outro...
Para te tocar como nunca foi tocada,
Acariciada,
Desejada...
Quero ser teu para você fazer tuas fantasias
Sem hipocrisia...
Ser teu homem abominável,
admirável
Que te faz estripulias
Quero ser teu para amar-te!
Quero ser teu para fazer de você menina
Que desatina...
Treme de tanto ver o que se destina
De um homem que faz calar pela retina
Quero ser teu de qualquer jeito
Sem reclamar do teu peito
Vou te dar colo e respeito,
Mas quero com todos os defeitos!
Quero-te para todos os momentos que não fizemos...
Pode ser o que não podemos,
Mas nós queremos
E faremos neste instante
Que seja inebriante, excitante...
Como queria que não acabasse aqui,
Mas quero ser teu!
Poty - 06/02/2008
A distância que faz lembrar
Você bem longe
Eu aqui,
Quanto mais longe
Sinto mais próxima...
Como se fosse uma eternidade a tua viagem...
Vem logo!
Que te amarei para sempre,
Como se fosse o começo...
Iniciando outra vez
E não deixar que a rotina tome conta,
Mas fazer dela a novidade de um novo amanhã
Não me deixe aqui...
Você bem longe,
Eu num mundo sem fim,
Mas vai acabar logo ali...
Conto os dias que faltam!
Não sei o que fazer mais,
Mas não perco a esperança
De que terás meus braços
E terei os teus.
Poty – 05/02/2008
Eu aqui,
Quanto mais longe
Sinto mais próxima...
Como se fosse uma eternidade a tua viagem...
Vem logo!
Que te amarei para sempre,
Como se fosse o começo...
Iniciando outra vez
E não deixar que a rotina tome conta,
Mas fazer dela a novidade de um novo amanhã
Não me deixe aqui...
Você bem longe,
Eu num mundo sem fim,
Mas vai acabar logo ali...
Conto os dias que faltam!
Não sei o que fazer mais,
Mas não perco a esperança
De que terás meus braços
E terei os teus.
Poty – 05/02/2008
Medo
Não devemos ter medo do outro, mas da maldade que o trai;
Não devemos ter que fugir, mas seguir;
Não devemos ter medo da liberdade, mas da prisão;
Não devemos remediar, mas arriscar;
Não devemos se esconder por causa do amor, mas por causa da violência;
Não devemos se esconder da vida, mas do que se acaba;
Não devemos ter medo da solidariedade, mas da indiferença;
Não devemos ter medo dos seres, mas da banalidade que as impõem.
Poty – 10/01/2008
Não devemos ter que fugir, mas seguir;
Não devemos ter medo da liberdade, mas da prisão;
Não devemos remediar, mas arriscar;
Não devemos se esconder por causa do amor, mas por causa da violência;
Não devemos se esconder da vida, mas do que se acaba;
Não devemos ter medo da solidariedade, mas da indiferença;
Não devemos ter medo dos seres, mas da banalidade que as impõem.
Poty – 10/01/2008
sábado, 16 de julho de 2011
Sentado no banco do hospital
Aquele vestido preto
Quando te vi naquele vestido preto,
Colado no corpo...
Dando forma...
Extasiou-me!
Quando chegou perto de mim
Com teu toque de menina mulher
Querendo abraço, beijo e carinho...
Fiquei embriagado
Com tua vontade
Com teu abraço
Teu aperto...
Num sufoco malicioso,
Mas gostoso
Eu,
Em minha mente
Você é minha
Neste momento...
Naquele instante,
Foi excitante!
O beijo que você me deu
A leveza do ser se tornava...
Não queria que fosse embora,
A noite se ia,
Mas o dia surgia
E o sol aparecia
Como queria que este dia fosse uma eterna magia,
Não como outro qualquer...
Vem mulher mata minha sede
Que te darei a minha água para ensopar nossa secura...
... Fantasia que viaja com tanta ternura...
Aquele vestido preto que me seduziu
No corpo da mulher tocando no meu
Fez-me sentir frio
Suei na dança que a toquei
Beija-me, beijo você.
Que o corpo respondeu
Cativou-me no toque que me deu.
Poty – 31/01/2008
Eu e você
Você apareceu como se fosse um relâmpago
Que queima fazendo barulho
Dando rajadas...
Mas acalma
A alma...
O fogo que acendeu,
Mas não matou
O corpo,
Apenas mexeu com a libido que ensandeceu...
No aperto
No tocar
No dançar
No beijar
No olhar
No querer ficar,
Mas fica para outro dia
Numa eterna sinfonia
... Quero você como a minha harmonia...
Sem tirar a tua,
A nossa alegria,
Mas seremos o que poderemos ser...
Sem remorso do que podemos fazer,
Mas faremos tudo de maravilhoso
Que a vida nos proporciona...
Apenas deixemos acontecer
E não querer saber...
Deixa acontecer...
Viajaremos onde ninguém jamais foi...
Seremos nós dois
Poty – 31/01/2008
Você tem...
Faço...
Eu vi
Estrela rainha
Lágrimas
Saudade sofredora
Quando te vejo
Sinto muito calor
Sinto calafrios
Sinto tudo que possa imaginar
Você deixa-me sofrendo
Passando mal...
Você arranca meu coração
Faz-me chorar de saudades...
Sinto-me fraco para trabalhar
Sinto-me como se fosse um menino sem brincar
Querendo você aqui bem perto de mim
Não me deixe como um homem sofredor
Quero sua dor
Não me deixa calar pela dor...
Não consigo ficar aqui sem você
Quero você
Amo você...
Não deixe ficar muito tempo
Esperando-te
Não quero esperar
Quero tê-la para sempre
Poty – 16/01/2008
Medo
Não devemos ter medo do outro, mas da maldade que o trai;
Não devemos ter que fugir, mas seguir;
Não devemos ter medo da liberdade, mas da prisão;
Não devemos remediar, mas arriscar;
Não devemos se esconder por causa do amor, mas por causa da violência;
Não devemos se esconder da vida, mas do que se acaba;
Não devemos ter medo da solidariedade, mas da indiferença;
Não devemos ter medo dos seres, mas da banalidade que as impõem.
Poty – 10/01/2008
Insano
Sinto sua falta
Prefiro você de qualquer jeito,
Quero você bem perto de mim,
Quero teu cheiro,
Teu odor,
Mas que seja aqui,
Ao meu lado
Para sentir teu corpo ao meu.
Prefiro você em meus braços à bem longe...
É melhor tê-la no aconchego para ter este olhar azul do céu,
Mas verde do mar que brilha quando amada, acariciada do deleite da cama,
Mas pode ser nos quatro cantos da casa.
Prefiro você entrelaçada comigo fazendo sexo, gozando, delirando...
Mas também brigando, discutindo...
Quem sabe dançando, conversando.
Quero você no nosso cantinho pintada, formosa, perfumada,
Mas pode ser de cara limpa,
De peito aberto
De mente livre...
Que venha voando como uma pluma,
Mas forte com uma loba...
Seja no cio
Com brio,
Mas me dê calafrios.
Quero você como nasceu
Aceite-me como conheceu
Porque te quero com o seu jeito que apareceu...
Mulher menina madura que aprendeu.
Prefiro aqui,
Nem que seja para ficar em silêncio,
Mas que esteja presente.
Prefiro aqui,
Nem que seja para ouvir tua voz,
Teu suspiro,
Teu dengo,
Deliciar tua comida.
Prefiro aqui,
Nem que seja para pensarmos diferente,
Mas é melhor do que está ausente.
Poty – 04/01/2008
Escolhas
As escolhas são difíceis, mas são as nossas escolhas...
Colha dela a experiência que trás...
Nunca a amargura do aprendizado,
Mas a acolhida de tudo dela que se fez porque não se volta mais atrás...
O que foi feito não se colhe mais.
Poty – 04/01/2008
Colha dela a experiência que trás...
Nunca a amargura do aprendizado,
Mas a acolhida de tudo dela que se fez porque não se volta mais atrás...
O que foi feito não se colhe mais.
Poty – 04/01/2008
Entre o poeta e o pintor
Você pinta
Eu escrevo
Você faz/maneja seres
Eu falo sobre eles/para eles
Você expressa em imagens
Eu em letras
Você encanta em cores
Eu em palavras
Você faz formas
Eu versos
Você faz nascer em telas
Eu em palavras
Você viaja nas linhas
Eu nas entrelinhas
Você imagina pitando
Eu escrevo imaginando
Você encanta os olhos
Eu a mente
Você satisfaz
Eu seduzo
Você idealiza
Eu harmonizo
Você pitando
Eu poetando
Você um pintor da vida
Eu um poeta do amor
Amigo/irmão/camarada
Vai ser de todas as jornadas
Poty – 08/01/2008
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Homenageando as mães
Esta mensagem vai às Mães adolescentes/jovens/de mais idade, mas lutadores!
Cada uma com sua singularidade, particularidade e com muita determinação com suas condições reais de criar seus filhos.
Estou aprendendo a entendê-las.
Sinto lisonjeado em homenageá-las, porque cada uma tem o que ensinar, tem seus momentos, tem o seu jeito de pedir e são maravilhosas!
Sei que não é só neste dia que são mães! São, será e serão para sempre, mas este dia é de festejar que está chegando, domingo, aproveitem! É Dia de Festa e Vocês merecem muito mais!
Beijos e abraços
Poty – 05/05/2011
Cada uma com sua singularidade, particularidade e com muita determinação com suas condições reais de criar seus filhos.
Estou aprendendo a entendê-las.
Sinto lisonjeado em homenageá-las, porque cada uma tem o que ensinar, tem seus momentos, tem o seu jeito de pedir e são maravilhosas!
Sei que não é só neste dia que são mães! São, será e serão para sempre, mas este dia é de festejar que está chegando, domingo, aproveitem! É Dia de Festa e Vocês merecem muito mais!
Beijos e abraços
Poty – 05/05/2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Sarau da mentira
SARAU DA MENTIRA NO 1° DE ABRIL
O quê: SARAU DA MENTIRA
Onde: ARISTOS LONDON HOUSE
Quando: dia 1° de abril
Hora: 23:00
Quanto: R$10,00
Poderia ser piada, mas é verdade que a trupe Da Gaveta apresentará o Sarau da Mentira no dia 1° de abril. O mote do evento pega carona no espírito do famoso “dia dos bobos”, e sob o guarda-chuva temático “mentira” a troupe aproveita para fazer sua reflexão crítica sobre o mundo, civilização, valores e esquisitices do homem contemporâneo.
A noite cultural acontece no Aristos London Pub e promete uma variada gama de gêneros e estilos artísticos, com apresentações de esquetes teatrais, récitas poéticas, prosa, dança música, vídeo, teatro de bonecos, comédia stand up, artes visuais e outros babados. De quebra, o Sarau da Mentira ainda disponibiliza uma área tipo “zona franca” para exposição e venda de peças artesanais No Bazar DaGaveta, estarão à disposição do público as bijuterias e luminárias de Dio Gonçalves, camisetas estampadas do Movimento Alforria , camisetas bordados artesanais da Polvo Store, e o livro “Sem poder e sem pudor” de Endrigo Demétrio. Fazendo a sua parte no azeitamento pró boa leitura, a organização está provocando a todos para participarem da Feira Livre: basta levar aqueles livros que já foram lidos e relidos, disponibilizá-los no balcão da feira e escolher outros títulos ali expostos, oferecidos em cortesia, no sistema troca-troca. Depois das apresentações, a festa continua com música para dançar.
O movimento cultural DaGaveta surgiu a partir da organização de escritores ainda no anonimato, no entorno da produção de um fanzine de mesmo nome, que publica os textos não utilizando censura ou orientação editorial e ainda é ofertado gratuitamente ao público. As múltiplas habilidades e dotes artísticos do grupo sugeriu um aproveitamento que veio a cristalizar-se na forma de sarau. O Sarau da Mentira foi antecedido pelo “Sarau do Desespero” e o ”Sarau da Loucura”.
As intervenções artísticas desta edição apresentarão criações próprias ou emprestadas de outros autores, mantendo o tema “mentira”. A proposta cultural do grupo é revisitar o cotidiano através de uma ótica crítica, manifestando pela arte suas inconformidades, seus sonhos e desejos, levando o público a refletir sobre as incoerências do dia-a-dia do presente estágio da civilização.
Uma programação extensa, com número superior a 30 quadros cuja duração média fica em torno de oito minutos cada, denunciará o ritmo da noitada. A apresentação será do controverso personagem Cláudio Troian, e o sarau mostrará bandas de rock (Lonely Heart Club Band, Vagabundos Iluminados, Jack Beer e outros), as cantoras Natália Ferrarini e Débora Chiari e a colorida e contagiante participação do movimento Hare Krishna; o teatro será apresentado por Jhow & Adriel, Karine Padilha e Paulo Nazareno (bonequeiro); stand ups comedy pocket de Gabriel Scopel, Rafael Campos, Gerônimo e Júnior Grandi; vídeos de Adriano Richardi, Gustavo Gasparin & Karine Padilha, Uili Bergamin; textos poéticos e em prosa por Zé dos Rios, Makian, Mônica Montanari, Johnny Ariotti e Jaqueline Pivotto, Jocélia Almeida, Poty e Andrius Wagner; a dança contará com o Essência Crew, Carla Barcellos e Mauro Copetti; o artista plástico Marcos Leal apresentará seus manequins originais e pintará o tema “mentira” ao vivo durante o evento. Por suas características e tradição, o sarau estará aberto para manifestações espontâneas, resguardado o seu viéz temático.
Trupe DaGaveta
domingo, 13 de março de 2011
Corpo sem idade
Corpo sem idade,
Mente sem fronteiras...
Corpo que grita
Corpo escultural
Corpo que rola,
Fica em pensamentos...
O corpo fala
O corpo responde,
Corresponde...
Corpo que se mexe,
Remexe...
Enche meus olhos,
Não sei o que fazer
É uma tentação...
Bem assim que acontece
E vai continuar assim
Poty – 12/03/2011
Mente sem fronteiras...
Corpo que grita
Corpo escultural
Corpo que rola,
Fica em pensamentos...
O corpo fala
O corpo responde,
Corresponde...
Corpo que se mexe,
Remexe...
Enche meus olhos,
Não sei o que fazer
É uma tentação...
Bem assim que acontece
E vai continuar assim
Poty – 12/03/2011
sábado, 12 de março de 2011
Inesperado
Não estamos prontos para o inesperado...
Chega e nos pega de surpresa,
Será?!
Ou deixamos correr como se fosse algo que não acontecesse...
Acredito que se prefere nem falar sobre,
Prefere deixar a vida rolar,
Mas somos corpos fracos perante a composição genética.
Achamos que somos inacabáveis,
Imutáveis,
Ilimitados
E esquecemos que somos mutáveis,
Temos nossos limites
E seremos comidos pela mãe terra.
Tornaremos insignificante diante este planeta imenso.
Nunca imaginamos que o final fosse o que foi...
... A morte...
Que tanto falamos,
Mas quando chega é inesperadamente.
Poty – 27/02/2011
Quando penso em você
Quando penso em você são sensações de alívio, de prazer...
Entro numa zona de conforto.
É prazeroso pensar em ti
É confortante conversar contigo
Sinto estar voando
Percebo ao meu lado
Como é bom saber moras em meu coração.
Sonhar contigo me faz bem
Sentir-me outro
Pensei, penso
Sonhei e gostei
Vou sonhar muito mais!
Você é demais!
Poty – 22/02/2011
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